Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Sobrou para Iansã

Sexta, 13 de novembro de 2009

Dilma Roussef, a toda poderosa ministra-chefe da Casa Civil da Presidência, considerou o apagão em 18 estados brasileiros como um “caso encerrado”. Mas, ainda ontem, afirmou que pode haver novo apagão. Uma coisa é certa, o governo jogou para a Rainha dos Raios toda a culpa pelo apagão geral, mesmo depois dos especialistas do Grupo de Eletricidade Atmosférica (Elat) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) informarem que no horário do apagão as “descargas mais próximas do sistema elétrico estavam a aproximadamente 30 quilômetros da subestação e cerca de 10 quilômetros de uma das quatro linhas de Furnas de 750 KV e a dois quilômetros de uma das outras linhas de 600 KV, que saem de Itaipu em direção a São Paulo”.
E mais, segundo aqueles especialistas, a baixa intensidade da descarga registrada, menor que 20 KA, não seria capaz de produzir um desligamento da linha, mesmo que a descarga incidisse diretamente sobre ela. Apenas descargas com intensidade maiores que 100 KA, atingindo diretamente uma linha é que poderiam desligar a transmissão de energia.
Como desagravo, coloco adiante a prece à Iansã

Oiá... Oiá... nossos passos.  Iansã, Deusa máxima do Cacurucaia... Bamburucena, Rainha, Mãe e Protetora.  Eparrei nossa mãe Divina.  Deusa divina dos ventos e das tempestades.  Deixa-nos sentir também a tua bonança.  Iansã dos relâmpagos, dá-nos uma faísca da tua graça divina.  Eparrei, Eparrei... Oiá!