Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Ainda sobre Lincoln Gordon, o golpista

Terça, 22 de dezembro de 2009
Excelente a coluna do jornalista Helio Fernandes na Tribuna da Imprensa desta terça-feira. Relata fatos ligados à nefasta participação do embaixador americano no Brasil, Lincoln Gordon, morto esta semana, na articulação do golpe de 31 de março de 1964, golpe que implantou a ditadura que levou 21 longos anos de sofrimento ao povo brasileiro, morte, tortura e banimento de milhares de cidadãos. Em sua coluna , sob o título "A morte e a morte de Lincoln Gordon. A traição que durou 45 anos e não serviu à nossa História nem a dos EUA", o jornalista Hélio Fernandes escreve:
"Agora será enterrado mesmo. Da primeira vez, apareceu no Brasil como embaixador, ressalvando que vinha como “professor de Harvard”. Ilusão fugaz. Da mesma linha dos outros que chegavam fingindo “amizade e respeito”, mas mandavam da mesma forma. Só que Gordon enganou mesmo.

Em 1962, um importante líder do PTB, (já morto) que morava no Parque Guinle, num edifício bem em frente ao Palácio Laranjeiras, me dizia da varanda, com mais dois amigos do presidente João Goulart: “Tivemos sorte de receber como embaixador, um professor como esse, 100 por cento democrata”.

Se lessem seus relatórios, saberiam o que preparava junto com generais americanos. Sem o embaixador Gordon, a “Operação Brother Sam” não teria obtido tanto sucesso."
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