Sexta, 19 de fevereiro de 2010
Da Agência Brasil
Lísia Gusmão - Repórter da Agência Brasil
Brasília – O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, afirmou hoje (18) que “soluções mágicas” não vão afastar a possibilidade de intervenção federal no Distrito Federal, palco de um escândalo político que envolve governo, Câmara Legislativa e empresários.
Para Gurgel, a eventual renúncia do governador em exercício Paulo Octávio (DEM) ou um acordo político para preservar deputados distritais investigados pela Polícia Federal na Operação Caixa de Pandora não impedirá a Procuradoria-Geral da República de defender a intervenção.
“Hoje, no Distrito Federal, temos os Poderes Legislativo e Executivo incapacitados para exercer suas funções. Soluções mágicas não vão afastar a hipótese de intervenção”, reforçou o procurador.
Gurgel é autor do pedido de intervenção federal no DF protocolado no Supremo Tribunal Federal (STF). Se o pedido for aprovado, será remetido ao presidente da República, que editará um decreto nomeando um interventor. Este decreto, segundo o procurador, deve ser submetido ao Congresso Nacional.
Em discurso no Palácio do Buriti, sede do governo do DF, Paulo Octávio anunciou que permanece à frente do governo, mas declarou que a carta de renúncia já está escrita, sinalizando que poderá abrir mão do cargo nos próximos dias.
Lísia Gusmão - Repórter da Agência Brasil
Brasília – O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, afirmou hoje (18) que “soluções mágicas” não vão afastar a possibilidade de intervenção federal no Distrito Federal, palco de um escândalo político que envolve governo, Câmara Legislativa e empresários.
Para Gurgel, a eventual renúncia do governador em exercício Paulo Octávio (DEM) ou um acordo político para preservar deputados distritais investigados pela Polícia Federal na Operação Caixa de Pandora não impedirá a Procuradoria-Geral da República de defender a intervenção.
“Hoje, no Distrito Federal, temos os Poderes Legislativo e Executivo incapacitados para exercer suas funções. Soluções mágicas não vão afastar a hipótese de intervenção”, reforçou o procurador.
Gurgel é autor do pedido de intervenção federal no DF protocolado no Supremo Tribunal Federal (STF). Se o pedido for aprovado, será remetido ao presidente da República, que editará um decreto nomeando um interventor. Este decreto, segundo o procurador, deve ser submetido ao Congresso Nacional.
Em discurso no Palácio do Buriti, sede do governo do DF, Paulo Octávio anunciou que permanece à frente do governo, mas declarou que a carta de renúncia já está escrita, sinalizando que poderá abrir mão do cargo nos próximos dias.