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(Millôr Fernandes)

sábado, 20 de novembro de 2010

TCU considera balanço do PAC “precário” e cobra maior transparência

Sábado, 20 de novembro de 2010
Do Contas Abertas
Milton Júnior
O Tribunal de Contas da União (TCU) classificou os balanços quadrimestrais do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) como precários e inconsistentes. A análise é do ministro Raimundo Carreiro, que realizou um diagnóstico do processo de implementação dos empreendimentos listados no eixo de infraestrutura social e urbana do programa. A partir do relatório, votado na última semana em sessão plenária, o tribunal determinou ao Grupo Executivo do Programa de Aceleração do Crescimento (GEPAC), encabeçado pela Casa Civil, que divulgue as informações com o grau de detalhamento exigido por lei, “especialmente no que se refere aos valores de execução orçamentária” e “aos resultados de execução física”.

De acordo com a legislação, seria preciso que os relatórios de avaliação das ações do PAC e respectivas metas fossem divulgados a cada quatro meses. O último anúncio oficial do programa, no entanto, foi realizado em junho deste ano, com dados até abril, quando a então ministra-chefe da Casa Civil Dilma Rousseff ainda era a responsável pela gestão do PAC. A lei determina, ainda, que os relatórios oficiais apresentem os “resultados de implementação e execução orçamentária, financeira, inclusive os restos a pagar, e, sempre que possível, a execução física de suas ações, discriminando os valores acumulados até o exercício anterior e os do exercício em curso”.
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