Quinta, 26 de maio de 2011
No DF o novo (???) PSD ficará ruço. Melhor, Rosso.
O ex-governador do DF, Rogério Rosso, assumiu ontem (25/5) —no mesmo dia em que
se desfiliou do PMDB— a presidência da Comissão Provisória Estadual do partido na
capital do país.
O PSD é o partido fruto das maquinações
eleitoreiras do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, com as bênçãos não do
Alto, mas do Planalto. O partido que coloca no seu estatuto que com ele não tem
essa história de fidelidade partidária. Fidelidade para quê? O que importa é
número, é só isso que importa aos grandes partidos brasileiros. É o partido que
diz não ser de esquerda, nem de direita, nem de centro, muito pelo contrário. É
um partido igual ao curto governo de Rosso no DF. Um partido que já nasce velho.
Mas será uma tábua de salvação para os políticos
que não conseguiram uma boquinha no governo que tem Tadeu Filippelli como vice.
Militantes do PMDB insatisfeitos com Filippelli têm agora uma agremiação onde
possam se agasalhar. É verdade que o cobertor não será dos melhores.