Domingo, 24 de julho de 2011
Do Estadão
Projeto de expansão do ensino superior federal do
Ministério da Educação esbarra em construções incompletas e licitações
refeitas
Falta
de sintonia. Na Universidade Federal Fluminense, em Niterói, construção
de salas de aula não acompanhou crescimento do número de alunos
São moradias estudantis, laboratórios e salas de aula que consumiram
alguns milhões de reais, mas ainda não estão prontas. De acordo com o
ministério, porque construtoras e empreiteiras abandonaram canteiros,
faliram e ficaram sem recursos para cumprir seus compromissos.
Como consequência, estudantes assistem às aulas em espaços
improvisados, avançam em suas graduações sem laboratórios prontos,
sofrem com falta de bibliotecas e locais para moradia.
A Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) é a que está com o
maior número de obras paradas. São nove, que incluem de prédios de
salas de aula no câmpus de Garanhuns a laboratórios, auditórios e
bibliotecas do câmpus de Serra Talhada. Todas foram iniciadas, nenhuma
delas foi inaugurada.