Segunda, 29 de agosto de 2011
O Governo Dilma vai arrancar mais dinheiro para entregar aos bancos. Aproveita o mote da crise econômica internacional para justificar o aumento em R$10 bilhões do superávit primário, dinheiro que só pode ser usado no pagamento da dívida pública.
O Banco Central, o Tesouro Nacional e a Previdência Social (coitado dos trabalhadores aposentados) vão ter que suar para arranjar agora mais esses R$10 bilhões.
E as disposições da Constituição de 88 continuam como letras mortas também no governo Dilma.
A Constituição determina a auditoria da dívida, mas nem Sarney, Collor, Itamar, FHC e Lula, e agora dona Dilma, tiveram coragem de mexer com a danada. Aliás, mexeram e muito. Mexeram tanto que ela cresce a cada dia. Tanto a externa como principalmente a interna que tem sido trocada pela primeira. E isso com o pagamento dos mais altos juros do planeta.
Se os presidente brasileiros se acovardaram no enfrentamento da dívida, outros, como o da Argentina e do Peru realizaram suas auditorias e chegaram a reduzir as dívidas em até 75 por cento.
FHC e Lula foram verdadeiros pais para a banqueirada. Dilma está se revelando uma carinhosa mãe.
Enquanto os banqueiros tiram a crise de letra (ou de números?), o brasileiro sofre com as calamitosas situações da saúde pública, das aposentadorias, da educação, do saneamento básico, da moradia, da segurança.
Enquanto os banqueiros tiram a crise de letra (ou de números?), o brasileiro sofre com as calamitosas situações da saúde pública, das aposentadorias, da educação, do saneamento básico, da moradia, da segurança.