Sexta, 26 de maio de 2011
É o que dá termos centrais sindicais e sindicatos atrelados a governos. Perderam o prumo e se deixaram domesticar. Quem muito se abaixa —já dizia nossas avós— deixa os fundos de fora.
Hoje (26/8) foi anunciado pelo secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, que o governo não dará reajustes significativos aos servidores públicos da União em 2012.
Não há projeção de reajustes “significativos” neste ano e no próximo. “Não haverá nova rodada de reajustes”, disse o burocrata do governo Dilma.
O problema maior é quando temos governos que acham que, por exemplo, reajustes de 5 ou 6 ou 7 por cento são reajustes “significativos”, como consideraram por ocasião do “aumento” do salário mínimo. E veja que não foram reajustes reais, pois não foram acima da inflação. Neles estavam embutidos os índices inflacionários.
Só podemos esperar das centrais e sindicatos domesticados algumas manifestações tímidas, para enrolar a base dos servidores, como foram as manifestações por ocasião da discussão do salário mínimo.
Pobre servidor público brasileiro. Nem lutar pode mais.