Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Após um ano de ocupação, moradores classificam obras no Alemão como 'maquiagem'

Segunda, 28 de novembro de 2011
Do Jornal do Brasil
Maria Luisa de Melo
A entrada antes repleta de barricadas, buracos, muita lama e sujeira deu lugar a dois jardins e uma rua asfaltada e limpa. A subida da Rua Joaquim de Queiroz, na Grota, principal entrada do Complexo do Alemão, está de cara nova depois de um ano da ocupação do Complexo do Alemão, na Zona Norte do Rio. 

No entanto, as benfeitorias limitam-se apenas a algumas áreas da comunidade. Segundo os moradores, o compromisso do prefeito Eduardo Paes e do governador Sérgio Cabral de que os serviços básicos viriam para a localidade após a ocupação pelas forças de segurança pública não passou de promessa.

"Por cima é balangandã, mas por baixo é mulambo só", brinca o florista José Hélio, 45 anos, morador do Morro da Baiana, comparando a canção de Bezerra da Silva às obras da primeira fase do Programa de Aceleração do Crescimento no conjunto de favelas.