Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Os velhos caminhos da segurança pública no DF

Segunda, 28 de novembro de 2011
Não é apenas na saúde que o novo caminho está perdido. Também na segurança pública a “ordem” está uma desordem. Não bastasse o Distrito Federal liderar índice de roubos no Brasil —e veja que a Polícia Civil já esteve de greve uns 60 dias neste ano, o que significa que talvez milhares de ocorrências deixaram de ser registradas— agora entrou em colapso os tais postinhos de policiamento comunitário.

Nesta segunda (28/11), reportagem do G1 do DF, com informações do Bom dia DF, mostrou que na madrugada alguns postos comunitário se encontravam fechados, com luzes apagadas e cadeado na porta. Talvez, quem sabe, para não permitir o acesso da população. Ou dos bandidos?

Durante a campanha para governador, em 2010, Agnelo Queiroz não se cansou de afirmar, corretamente, que os tais postinhos comunitários não serviam e, assim, a eles seriam dados destinos diversos, inclusive com a implantação de serviços outros à população.

Mas ao que demonstra a prática, o governador, mais uma vez, se esqueceu de suas palavras. Os caríssimos postos, que quase nenhuma função tem na segurança pública —conforme foi inclusive demonstrado em documento até por um coronel da PM— estão sendo ampliados, com a montagem de mais um módulo. Em outros locais novos postos aparecem da noite para o dia.

Intensifica-se, assim, a imobilização de muitos policiais. Ao invés de patrulhando as ruas, estão quase que imobilizados dentro dos tais “kinder ovos” que custaram em média, segundo levantamento do deputado distrital Chico Leite, cerca de 200 mil reais. Mais uma “obra” do governo Arruda que Agnelo adota.