Sábado, 17 de dezembro de 2011
Leia a seguir trechos de artigo de hoje (17/12) do jornalista Mino Pedrosa sobre o momento político que Brasília, infelizmente, vive. Há inclusive vídeos da entrevista do soldado PM João Dias.
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Mino Pedrosa
LEITURA OBRIGATÓRIA
O
soldado João Dias teve motivo de sobra para jogar pro alto os R$ 200
mil no Palácio do Buriti. No dia 6 de dezembro o soldado 4 estrelas
recebeu uma informação de que o adiantamento do “cala boca” de R$ 200
mil, estava sendo monitorado pela polícia a mando dos secretários de
Governo Paulo Tadeu e da Casa Militar tenente-coronel Rogério Leão. As
cédulas foram xerocopiadas de forma que parecessem oriundas do tráfico
de drogas.
EXCLUSIVO: Documento de
Daniel Tavares que Agnelo Queiroz guarda na gaveta para se defender da
acusação de ter recebido propina para facilitar o Laboratório União
Química na ANVISA.
Paralelo a isso, o irmão
do soldado, Luiz Carlos Oliveira Ferreira, era monitorado por suspeita
de tráfico. Mas João Dias recebeu a informação e partiu para o
contra-ataque indo ao Buriti jogar o dinheiro no colo do pagador da
promessa. A história do Governo Agnelo Queiroz está cada vez mais
parecida com o roteiro de um filme digno da Palma de Ouro em Cannes,
fato que não acontece desde a década de 60, com o prêmio do “Pagador de
Promessas”, de Anselmo Duarte.