Enquanto o governo Agnelo gasta fortunas
em propaganda dizendo que a greve dos professores está esvaziada, recebe uma
resposta à altura. Na assembleia da categoria realizada hoje (27/3) na Praça do
Buriti milhares de professores decidiram continuar parados.
O governador, para não negociar
as reivindicações dos trabalhadores, tenta se esconder atrás de alegadas, e
nebulosas, dificuldades de orçamento (mas para o estádio, até agora quase um
bilhão de reais). Desfere, com os milhões de reais que dispõe para publicidade,
ataques às reivindicações dos professores, lembrando mais os velhos —e por ele
combatidos— métodos dos governos Roriz.
Manda agora, como determinava
Roriz tempos atrás, cortar o ponto dos professores parados. Um método que ele
condenava quando ainda não se encontrava aboletado na cadeira de governador.
Agora é esperar para ver se este
método demo-tucano vai funcionar com os mestres de Brasília. Alguma coisa me
diz que não. E torço que assim aconteça.