Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)

terça-feira, 27 de março de 2012

Agnelo ameaça, mas professores não abaixam a cabeça e continuam em greve

Terça, 27 de março de 2012

Enquanto o governo Agnelo gasta fortunas em propaganda dizendo que a greve dos professores está esvaziada, recebe uma resposta à altura. Na assembleia da categoria realizada hoje (27/3) na Praça do Buriti milhares de professores decidiram continuar parados.

O governador, para não negociar as reivindicações dos trabalhadores, tenta se esconder atrás de alegadas, e nebulosas, dificuldades de orçamento (mas para o estádio, até agora quase um bilhão de reais). Desfere, com os milhões de reais que dispõe para publicidade, ataques às reivindicações dos professores, lembrando mais os velhos —e por ele combatidos— métodos dos governos Roriz.

Manda agora, como determinava Roriz tempos atrás, cortar o ponto dos professores parados. Um método que ele condenava quando ainda não se encontrava aboletado na cadeira de governador.

Agora é esperar para ver se este método demo-tucano vai funcionar com os mestres de Brasília. Alguma coisa me diz que não. E torço que assim aconteça.