Sexta, 6 de abril de 2012
Emprodata seria usada por Cachoeira como um dos caminhos para lavar dinheiro da exploração de jogos de azar, segundo MPF e PF
Alana Rizzo, de O Estado de S.Paulo
Uma das empresas suspeitas de lavar dinheiro da
organização comandada por Carlinhos Cachoeira mantém contratos com o
governo do Distrito Federal. Investigações do Ministério Público Federal
(MPF) e da Polícia Federal revelam que a máfia dos caça-níqueis usava
os serviços do empresário José Olímpio Queiroga Neto para movimentar o
dinheiro arrecadado com jogos de azar e manter a estrutura ligada a
Cachoeira.A Emprodata Administradora de Imóveis e Informática, registrada em nome dos filhos de Queiroga, assinou em 30 de dezembro de 2010 contrato com a Secretaria de Estado de Planejamento, Orçamento e Gestão de locação de área para uma unidade da Praça do Cidadão, serviço similar ao Poupa Tempo paulista, chamado Na Hora.
O contrato foi renovado em 9 de dezembro, na gestão Agnelo Queiroz (PT), a um custo anual de R$ 494 mil. O acordo passou para a Secretaria de Justiça, comandada pelo delegado e deputado distrital Alírio Neto (PPS). A empresa também tem contrato com o Banco de Brasília (BRB) para criar serviço de autoatendimento. Todos foram feitos com dispensa de licitação. Leia a íntegra no Estadão