Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Estadão: Grupo de Cachoeira operou para dirigir licitação milionária no governo do DF

Quinta, 5 de abril de 2012 
Grampos mostram que diretor do DFTrans, na gestão Agnelo Queiroz, negociou com contraventores contrato que renderia R$ 60 mi ao mês
 
Fábio Fabrini e Rosa Costa, de O Estado de S.Paulo
Grampos da Polícia Federal indicam que um integrante do governo Agnelo Queiroz (PT), do Distrito Federal (DF), participou de uma operação para direcionar um contrato milionário, de até R$ 60 milhões por mês, ao grupo do contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, apontado como o chefe da máfia dos caça-níqueis em Goiás e no DF.

Beto Barata/AE - 7/10/2011
Funcionário do governo de Agnelo Queiroz
aparece em diálogos negociando contrato
Funcionário do governo de Agnelo Queiroz aparece em diálogos negociando contrato - Beto Barata/AE - 7/10/2011
Diálogos interceptados na Operação Monte Carlo evidenciam que Milton Martins de Lima Junior, diretor financeiro e administrativo do DFTrans, órgão que gerencia o transporte público do governo do DF, negociou com os contraventores para que a organização obtivesse a concessão para a bilhetagem eletrônica dos ônibus. A PF suspeita de eventual pagamento de propina. O diretor nega. As conversas, gravadas em junho de 2011, mostram Cachoeira orientando um de seus principais aliados, Gleyb Ferreira da Cruz, a negociar o contrato com o governo do DF.

O objetivo era firmar sociedade com a Delta Construções, empresa suspeita de participação no esquema, para explorar o serviço. Dias antes, o governo do DF havia assumido a bilhetagem eletrônica, antes a cargo dos empresários do setor, e buscava um parceiro privado para operá-la. Leia a íntegra no Estadão