Sábado, 18 de agosto de 2012
Uma mulher teve filho em um dos
banheiros do Hospital Regional do Gama. O “parteiro” foi o marido.
A paciente chegou ao hospital
pouco depois das 4 horas da manhã deste sábado (18/8) e foi atendida por
médica, tomou medicamento para facilitar o parto, mas foi mandada, segundo o
marido da paciente, para a sala de espera. Ao ir ao sanitário, a criança
começou a nascer. Depois, ainda segundo o marido, chegaram enfermeiras, que
cortaram o cordão umbilical.
Bem, já quanto à Secretaria da
Saúde a explicação foi outra. De que a paciente ficou na sala de observação e
teria ido à sala de espera (e que espera) avisar ao marido que ficaria
internada. E mais, o parto, declarou a Secretaria, teria acontecido com a
assistência de pessoal médico.
A mim, fica como verdadeira a
declaração do marido, declaração indignada. Até porque quanto às desculpas da
Secretaria da Saúde, em casos dessa ordem, são normalmente esfarrapadas. Como
são também esfarrapadas as ações da Secretaria para melhorar o serviço público
de saúde no DF. Até hoje, mais de ano e meio de “novo caminho”, os governantes
continuam perdidos. Os governantes talvez não, mas os pacientes, com certeza.