Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Aposentados e pensionistas do Aerus pedem que governo cumpra sentença do STF

Quinta, 1 de novembro de 2012
Akemi Nitahara
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro – Fazendo muito barulho com megafone, caixa de som, apitos e matracas, aposentados e pensionistas do Instituto Aerus de Seguridade Social (Aerus) fizeram manifestação hoje (31) no saguão do Aeroporto Santos Dumont, no Rio. O protesto ocorreu também nos aeroportos de Congonhas (São Paulo), Salgado Filho (Porto Alegre), Afonso Pena (Curitiba) e Internacional de Recife.

De acordo com a diretora de Assuntos Previdenciários do Sindicato Nacional de Aeronautas (SNA), Graziella Baggio, desde a intervenção no fundo de pensão, em 2006, os trabalhadores não tiveram mais condições de receber o dinheiro que haviam depositado e começaram a ter os benefícios reduzidos.

Suspenso julgamento sobre leis estaduais relativas ao uso do amianto

Quarta, 31 de outubro de 2012
Do STF
Foi suspenso no Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) o julgamento conjunto das Ações Diretas de Inconstitucionalidade (ADIs) 3357 e 3937, que questionam leis estaduais do Rio Grande do Sul e de São Paulo relativas ao uso do amianto. A sessão foi suspensa após o voto dos relatores dessas ações, ministros Ayres Britto e Marco Aurélio, respectivamente.

Primeiro a votar, o ministro Ayres Britto considerou as leis constitucionais, votando, portanto, pela improcedência das ADIs. Em seguida, o ministro Marco Aurélio apresentou seu voto pela procedência do pedido apresentado nas duas ações.

Invasões Bárbaras

Quarta, 31 de outubro de 2012
Material reproduzido do jornal O Miraculoso

Vândalos invadiram a esplanada; bárbaros estrangeiros enfiando guela abaixo sete metros de material sintético vestindo o brasão das potências estrangeiras. Seguranças protegem o Tatu Cola, estandarte do exército inimigo, mas o verdadeiro tatu bola, sem segurança, continua em extinção.

A morte do Tatu Cola na Esplanada dos Ministérios não foi um ato de vandalismo nem um protesto contra a Coca Cola em si, muito menos contra os nomes estúpidos sugeridos para o infame boneco, como foi veiculado pela grande mídia. É claro que essa mídia corporativa, que recebe verba das grandes empresas e sobretudo o GDF, não iria refletir sobre o ato que na verdade foi uma expressão de repúdio aos grandes opressores e oportunistas que estão por trás do evento da Copa do Mundo no Brasil.

Pra quem é feita a copa? Os ingressos caros apenas poderão ser adquiridos por uma minoria rica (o fim da meia entrada já exclui os incômodos estudantes); o acarejé, Patrimônio Imaterial da cultura brasileira, não poderá ser comercializado pelas tradicionais baianas nas imediações dos estádios, pois lá só os patrocinadores oficiais da FIFA (Coca Cola e McDonalds) terão primazia para matar a fome de gols dos entusiasmados compatriotas.

Nas cidades sedes a população pobre é despejada violentamente das proximidades dos estádios. Em Brasília foram investidos 3 bilhões de reais nas obras de infraestrutura do mega evento, enquanto um Zé Ninguém espera semanas com o corpo cheio de fraturas expostas para uma cirurgia nos hospitais públicos. Os trabalhadores usam o pior transporte público do país para morrerem anônimos em obras superfaturadas. O país inteiro ainda clama por verbas para ter uma educação decente e este evento e seus patrocinadores ignoram as necessidades básicas da esmagadora maioria da população.

Por isso a “morte” do Tatu Cola não é um ato de vandalismo é uma resposta a todo cinismo, corrupção e violência que os verdadeiros vândalos das grandes empresas e do governo impõe, com ajuda da mídia, às vozes dissonantes.

Será que as crianças querem olhar o buraco de um tatu de plástico? Aplaudir um jogo comprado que sustenta a destruição dos nossos patrimônios naturais e culturais? Nós queremos futebol, mas queremos que o esporte seja a afirmação das nossas riquezas, a alegria do POVO, e não meio de enriquecimento ilícito de poucos e arma alienação em massa.

Confira a íntegra da carta públicada junto com o vídeo do ataque ao mascote em Brasília:

Vídeo da internet postado pelos autores da ação contra o Tatu Cola:

Outros links sobre o acontecimento:
http://espn.estadao.com.br/noticia/286201_apos-ser-derrubado-em-porto-alegre-mascote-da-copa-do-mundo-e-esfaqueado-em-brasilia
http://www.burisp.com.br/agencia-de-noticias/4720-mascote-destruido-estava-instalado-na-esplanada-dos-ministerios-sem-autorizacao-do-iphan
http://www.burisp.com.br/agencia-de-noticias/4721-comite-popular-da-copa-no-df-descarta-vandalismo-e-diz-que-ato-contra-mascote-na-esplanada-foi-protesto

Cidade Olímpica, para quem?

Quarta, 31 de outubro de

realização Paêbirú Realizações - http://vimeo.com/paebiru

Esse documentário começou a ser filmado há um ano atrás, de forma independente, com pouquíssimo recurso conseguido através da produção de um evento cultural. A equipe abriu mão de seus salários e os equipamentos foram cedidos gratuitamente. Percorremos as comunidades do Vidigal, Vila Autódromo, Providência, toda a Zona Portuária do Rio de Janeiro e o Maracanã, obtendo diversas imagens, entrevistando muitos moradores, participando de reuniões, debates e conflitos. Além disso, entrevistamos o professor Carlos Vainer do IPPUR/UFRJ, pesquisador sobre megaeventos, o Deputado Estadual Marcelo Freixo e o Deputado Federal Romário. Para entrevistar esse último, tivemos que nos deslocar de carro até Brasília, aproveitando a ocasião para fazer algumas imagens da cidade e das obras do estádio Mané Garrincha.


Nesse período, investigamos para onde estão indo todos os bilhões investidos no Brasil, principalmente no Rio de Janeiro, visando a Copa do Mundo e as Olímpiadas. Está muito claro para nós, que grande parte desse dinheiro sairá dos cofres públicos e servirá para enriquecer um grupo muito restrito de empreiteiros, políticos, bancos e empresários envolvidos com esses megaeventos. O legado que vai ser deixado para a população é muito pequeno. E o pior de tudo: várias comunidades estão sendo removidas, ilegalmente, das áreas de forte interesse imobiliário para periferias distantes, sem nenhuma infraestrutura e dominadas por milícias fortemente armadas e extremamente violentas.


Se você pensa que pode fazer algo para mudar essa realidade e não sabe o quê, colabore com o nosso projeto, onde o roteiro está aberto e podemos mudar o final dessa história. A sua doação vai ajudar na produção e divulgação dessas informações, incentivando a participação da população nas decisões sobre o seu futuro. Precisamos de 90.000 reais, o que ainda é pouco, pois queremos filmar muito mais, finalizar um longa-metragem, divulgar na internet e exibir nas ruas, praças e comunidades através do Cine Ataque. Acreditamos que o nosso vídeo pode chamar a atenção da sociedade para as injustiças que estão sendo cometidas contra o povo brasileiro. JUNTOS, NÓS PODEMOS INTERVIR NESSA REALIDADE. PARTICIPE !!!!


ACESSE: catarse.me/dominiopublico

O enólogo

Quarta, 31 de outubro de 2012

Ação Direta de Inconstitucionalidade contra nova lei do DF

Quarta, 31 de outubro de 2012

MPDFT questiona transferência de permissões de uso de espaços públicos sem licitação

Leis semelhantes já foram julgadas inconstitucionais pela Justiça local                                 Foto do site do MPDF

A Procuradoria-Geral de Justiça do Distrito Federal e Territórios ajuizou nesta quarta-feira, dia 31, ação direta de inconstitucionalidade (ADI) contra os artigos 26, 29, 31 e 32 da Lei Distrital 4.954/2012. A norma possibilita a transferência das permissões de uso dos espaços públicos em terminais rodoviários, galerias e parques para herdeiros ou parentes e a permanência dos atuais ocupantes, independentemente de processo licitatório.

Os artigos atacados pelo Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT) contrariam a natureza personalíssima da permissão de uso de espaços públicos. Além disso, violam os princípios constitucionais da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da razoabilidade, da motivação e do interesse público, expressos no artigo 19 da Lei Orgânica do Distrito Federal. Na ação, o órgão destaca o entendimento do Conselho Especial do Tribunal de Justiça do DF sobre outras ADIs propostas contra leis semelhantes.

Fonte: MPDF

Serejão ou Bezerrão, eis a questão

Quarta, 31 de outubro de 2012
Esta a preocupação de distritais na tarde desta quarta (31/10) na sessão plenária da CLDF. Distritais querem transferir o jogo entre Atlético Goianiense  e Corinthians, previsto para o próximo dia 4, do estádio Serejão, em Taguatinga, para o Bezerrão, no Gama. Teve até deputado que diz que vai requerer esclarecimentos à CBF, Confederação Brasileira de Futebol.

E com tanta coisa para ser discutida, fiscalizada, no DF, vão logo perder tempo debatendo se o jogo deve ser em Taguatinga ou no Gama.

A mudança de local do jogo não vai mudar o status de elefante branco (melhor, verde) do Bezerrão, o estádio que custou ao contribuinte mais de R$60 milhões, fora os R$9 milhões da irregularidade da festa de inauguração.

Pérola do dia

Quarta, 31 de outubro de 2012
Do Blog Bahia Notícias
Autor desconhecido
"Wagner casa filho no sábado e ganha Neto no domingo."

Frase difundida nas redes sociais após a vitória de ACM Neto (DEM) a prefeito de Salvador, um dia depois do casamento do filho da primeira-dama do Estado, Fátima Mendonça, em cerimônia reservada, com a presença da presidente Dilma Rousseff.

Paisagismo do estádio custará pelo menos R$ 150 milhões

Quarta, 31 de outubro de 2012 

Do Blog do Sombra

O Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha consumiu até agora cerca de R$ 820 milhões dos cofres públicos. Com 76% das obras concluídas, chegou a hora de iniciar o acabamento do palco que receberá apenas um jogo na Copa das Confederações, em 2013, e sete na Copa do Mundo de 2014. E uma coisa é certa: só o paisagismo custará pelo menos R$ 150 milhões. ...
 
A Novacap publicou no DODF de 23 de outubro de 2012 o aviso de audiência pública para debater a licitação que vai contratar empresa para “execução de obras de urbanização e paisagismo a fim de atender as exigências da FIFA, e para requalificação da área do entorno do Estádio Nacional Mané Garrincha”. A audiência, que será realizada no dia 7 de novembro no auditório da Novacap, chamou atenção da deputada Eliana Pedrosa (PSD), que já pediu cópia do projeto de paisagismo que será executado no entorno do estádio.  Leia a íntegra

Além de Genoíno, João Paulo Cunha e Valdemar Costa Neto devem perder condecoração militar

Segunda, 31 de outubro de 2012
Guilherme Oliveira
Do Contas Abertas

Em razão das condenações no Supremo Tribunal Federal (STF), o ex-presidente do PT José Genoíno (PT-SP) e os deputados federais João Paulo Cunha (PT-SP) e Valdemar Costa Neto (PR-SP) devem perder a Medalha do Pacificador. A condecoração militar é reservada para cidadãos brasileiros que tenham prestado serviços relevantes ao Exército. As medalhas devem ser cassadas assim que a sentença estiver concluída.

De acordo com o decreto que regulamenta a concessão da Medalha, a cassação da comenda é automática se o condecorado for condenado pela Justiça brasileira, por sentença transitada em julgado, por crime "contra a integridade e a soberania nacional ou atentado contra o erário, as instituições e a sociedade brasileira".

Genoíno foi considerado culpado das acusações de corrupção ativa e formação de quadrilha. Cunha, de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e peculato. Costa Neto, de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

Ainda segundo o decreto, a cassação da Medalha será realizada de ofício pelo comandante do Exército, ou seja, por dever do cargo e da lei e sem a necessidade de solicitação externa. Dessa forma, o ato da cassação não é arbitrário - basta que se realizem as condições previstas no decreto.

Leia a íntegra no Contas Abertas

TV Justiça, ao vivo agora, na sessão do STF que decidirá sobre o banimento ou não do uso do amianto no Brasil

Quarta, 31 de outubro de 2012

Relator: trabalhos da CPI devem ser prorrogados por 48 dias

Quarta, 31 de outubro de 2012
Da Agência Senado
Anderson Vieira
O relator da CPI do Cachoeira, deputado Odair Cunha (PT-MG), informou há pouco que já obteve o número de assinaturas necessárias para prorrogar os trabalhos da comissão por 48 dias. O parlamentar disse que o documento foi protocolado no início da tarde na Mesa do Congresso e já pode ser lido no Plenário.

Os defensores de uma prorrogação maior das atividades da comissão - por até 180 dias - já informaram não terem esperanças de conseguirem o apoio necessário. Para que a CPI não seja encerrada no próximo dia 4 de novembro, é preciso o apoio de pelo menos 27 senadores e de 171 deputados.

A reunião administrativa da CPI mista desta quarta-feira (31) foi encerrada pouco depois das 12h, com a aprovação do pedido de adiamento da votação de mais de 500 requerimentos previstos na pauta, o que provocou a revolta de alguns parlamentares, defensores de novas quebras de sigilos de empresas ligadas à construtora Delta.

A próxima reunião da CPI será na próxima semana, em dia ainda a ser definido pelo presidente da comissão, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB).
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Sem máscara


Miro Teixeira: a palavra final

Depois de se esgueirar, fazer rodeios, mudar o discurso e esgotar a utilidade dos holofotes e câmeras que acompanhavam as sessões, hoje, enfim, a base aliada deu o tapa na mesa e deixou claro: ninguém quer a continuidade da CPI do Cachoeira. Não houve acordo.
O motivo é simples: há na lista dos pedidos de quebra de sigilo pelo menos doze empresas que apresentam risco a governos de PT e PMDB. Por razões matemáticas, sem essas duas bancadas, não há o que ande no Congresso. Miro Teixeira saiu da reunião suando:
- O que irrita é a demagogia. Há a versão para a plateia e outra a portas fechadas. Quando liga a luz da câmera, todos dançam cancan, jogando as perninhas feito prostitutas e defendendo a prorrogação. Na reunião, a conversa é outra, inclusive por parte da oposição.
Fonte: 
Lauro Jardim - Radar on-line Veja

Pauta do STF inclui terra indígena e amianto

Quarta, 31 de outubro de 2012
Do STF
Débora Zampier
Repórter da Agência Brasil

Supremo Tribunal Federal (STF) usará a sessão ordinária desta quarta-feira (31) à tarde para tratar de assuntos alheios à Ação Penal 470, o processo do mensalão. O maior julgamento da história do STF teve pausa de quase duas semanas devido à ausência do ministro-relator Joaquim Barbosa, que está na Alemanha para tratamento da coluna e só retorna na próxima semana.

Os primeiros assuntos da pauta de hoje são recursos envolvendo a demarcação da Terra Indígena Raposa Serra do Sol.  As seis petições vieram de todos os tipos de autores – políticos, representantes do Estado e comunidades indígenas – e pretendem esclarecer questões pendentes após o julgamento que demarcou a área, em março de 2009.
 
Cada petição traz várias perguntas, e a Corte pode demorar a responder todos os itens que ainda causam polêmica. Só depois do julgamento desses recursos, chamados embargos de declaração, o processo pode finalmente ser encerrado.

Também está na pauta do STF uma ação de inconstitucionalidade do DEM contra lei do Rio Grande do Sul que trata do uso de programas de computador no estado. O partido alega que a norma afronta a Constituição, pois os estados não podem legislar sobre regras gerais de licitação.

Os itens finais da pauta tratam do uso de amianto na indústria brasileira. A questão acabou na Justiça porque a substância, amplamente usada na construção civil nacional, é considerada cancerígena e prejudicial ao meio ambiente. A pauta pode sofrer alterações e inversões de prioridade segundo determinação da presidência do STF.

Liminar suspende incentivos fiscais à produção de tablets em SP

Quarta, 31 de outubro de 2012
Do STF
O ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu os efeitos de dispositivos de lei e decretos editados pelo Estado de São Paulo que estabelecem incentivos fiscais à produção de tablets (computadores portáteis sem teclado) em seu território por meio de tratamento tributário diferenciado quanto ao ICMS. A suspensão decorre de concessão de liminar na Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 4635 ajuizada no STF pelo governador do Amazonas, Omar Abdel Aziz, sob o argumento de que a iniciativa paulista prejudica a Zona Franca de Manaus. A liminar deverá ser referendada pelo Plenário do STF.

Servidores públicos demitidos e juízes excluídos do cargo também são alvo da Lei da Ficha Limpa

Quarta, 31 de outubro de 2012
Do TSE
Logo "Voto Limpo"
Ao contrário do que se pode imaginar, a Lei Complementar nº 135/2010 (a chamada Lei da Ficha Limpa) não está restrita aos políticos detentores de cargos eletivos. Magistrados, servidores públicos, oficiais militares, membros do Ministério Público, médicos, advogados e vários outros profissionais também podem ficar inelegíveis pelo prazo de oito anos se cometerem desvios éticos, administrativos ou profissionais.

No caso do serviço público, os servidores demitidos em decorrência de processo administrativo ou judicial ficarão automaticamente inelegíveis desde a data da decisão. A inelegibilidade também atinge magistrados e membros do Ministério Público punidos com aposentadoria compulsória, perda de cargo por sentença ou que tenham pedido exoneração ou aposentadoria voluntária durante o trâmite de processo administrativo disciplinar.

Médicos, advogados, engenheiros, arquitetos, dentistas, contadores e demais ocupantes de profissões regulamentadas por lei ficam inelegíveis se forem excluídos de suas atividades pelos conselhos profissionais em decorrência de infração ético-profissional. Os oficiais militares, de todas as Forças Armadas, também se tornam inelegíveis se forem declarados indignos ou incompatíveis com as atividades do oficialato.

Em todos estes casos, o prazo de inelegibilidade é de oito anos, contados da decisão que os condena ao afastamento do cargo.

Confira o texto das alíneas 'f', 'm', 'o' e 'q':

f) os que forem declarados indignos do oficialato, ou com ele incompatíveis, pelo prazo de 8 (oito) anos;

m) os que forem excluídos do exercício da profissão, por decisão sancionatória do órgão profissional competente, em decorrência de infração ético-profissional, pelo prazo de 8 (oito) anos, salvo se o ato houver sido anulado ou suspenso pelo Poder Judiciário;

o) os que forem demitidos do serviço público em decorrência de processo administrativo ou judicial, pelo prazo de 8 (oito) anos, contados da decisão, salvo se o ato houver sido suspenso ou anulado pelo Poder Judiciário;

q) os magistrados e os membros do Ministério Público que forem aposentados compulsoriamente por decisão sancionatória, que tenham perdido o cargo por sentença ou que tenham pedido exoneração ou aposentadoria voluntária na pendência de processo administrativo disciplinar, pelo prazo de 8 (oito) anos.

Tribunais não conseguem eliminar processos anteriores a 2007

Quarta, 31 de outubro de 2012
Débora Zampier
Repórter da Agência Brasil

Brasília – A Constituição garante a todos os cidadãos a duração razoável de processos na Justiça mas, na prática, é comum encontrar casos que se arrastam há décadas sem solução. Nos últimos anos, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) vem monitorando e incentivando o desfecho desses processos por meio de metas anuais de julgamento, mas elas dificilmente são cumpridas.

O quadro voltou a se repetir em 2011. Segundo dados inéditos consolidados pelo CNJ, 73,3% dos tribunais brasileiros não conseguiram cumprir a meta para o julgamento de todos os processos recebidos até dezembro de 2006, a chamada Meta 2. Nas justiças do Trabalho, Eleitoral e Militar, o prazo era dezembro de 2007.

Relações republicanas

Quarta, 1 de novembro de 2012
Por Ivan de Carvalho
Começam a ser discutidas e projetadas as relações que vão se estabelecer entre o futuro governo de Salvador, sob o comando do democrata ACM Neto e os governos estadual e federal, ambos em mãos do PT e sob o comando, respectivamente, de Jaques Wagner e Dilma Rousseff.

            Esta é uma questão relevante para a presidente da República e mais relevante  ainda para o governador Jaques Wagner, enquanto para o futuro prefeito ACM Neto é essencial.

Antes de lembrar o que já disseram as três pessoas citadas sobre essas relações, creio que vale citar uma declaração do senador petista Walter Pinheiro, que foi candidato a prefeito em 2008 e este ano foi o coordenador político da campanha eleitoral de Nelson Pelegrino: “O povo de Salvador errou em 2008 e em 2012”.

Mas errou como? Por haver eleito, em 2008,  um prefeito que está para concluir seu mandato com alto índice de desaprovação para seu desempenho, segundo as pesquisas de opinião pública? Se é nisto que se justifica a frase do senador, então onde fica a justificação do erro de agora, quando o povo de Salvador elegeu para prefeito alguém que ainda não começou a governar?

Bem, melhor buscar justificativa mais coerente. O povo errou em 2008 e em 2012 porque não elegeu os candidatos do PT. Ou, em 2008, porque não elegeu o então deputado Walter Pinheiro e, em 2012, o deputado Nelson Pelegrino. Bem, aí já dá para entender – o povo de Salvador é um povo malcriado, rebelde, que teima em pensar pela própria cabeça, mostrar que ninguém manda, ter suas próprias ideias ou preferências, ainda que de uma ou outra depois se arrependa, abrir seu próprio caminho a andar pelo que já lhe dão pronto.

Acolá votando em Mário Kertész, lá votando em Fernando José, ali votando em Lídice, preferindo depois dar dois mandatos a Imbassahy, mais dois a João Henrique e finalmente entregando o abacaxi para ACM Neto descascar, do seu jeito e como puder, apesar da estranhíssima tese do alinhamento, que foi reprovada – e precisava ser, e precisa continuar sendo rejeitada, em nome de uma política republicana dos governos em todo o país.

Tenho a impressão de que, no Brasil, ainda vamos ouvir falar dessa tese do alinhamento político entre os gestores públicos das três esferas de poder da Federação. Cumpre, de saída, no entanto, deixar muito claro que qualquer discriminação na locação e liberação voluntária de recursos (nem me refiro às obrigatórias) baseada em desalinhamento político (seja em Salvador, Manaus, Aracaju, não importa onde) não seria contra o gestor público “desalinhado”, mas contra o povo da cidade que o elegeu, uma perseguição contra cada pessoa – de infantes a velhos.

Seria desumano, além de jurídica e politicamente inaceitável, porque o dinheiro público é do povo, que o produz pagando tributos, e não dos governantes. Já o by pass, tipo a tentativa de fazer alguma coisa pondo indevidamente à margem a autoridade municipal seria, não desumano, mas antidemocrático, porque uma falta de respeito à decisão popular pelo voto.

Felizmente, neste primeiro momento, do governador Jaques Wagner já temos declarações animadoras. Ele disse que preferia a eleição de outro candidato (o do PT, Pelegrino), “mas respeito” (a decisão popular). Acrescentou que serão “adversários políticos, mas aliados por Salvador”. É exatamente isto que o eleitorado pretendeu, ao eleger um oposicionista aos governos federal e estadual sob uma Constituição republicana onde os negócios públicos devem ser tratados de modo republicano.
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Este artigo foi publicado originariamente na Tribuna da Bahia desta quarta.
Ivan de Carvalho é jornalista baiano.

TCU quer paralisar ferrovia baiana

Quarta, 31 de outubro de 2012
Da Tribuna da Bahia
O Tribunal de Contas da União (TCU) encontrou irregularidades graves em 124 obras do governo federal e recomendou ontem a paralisação de 22 delas. De acordo com o tribunal, se os desvios não forem sanados, o prejuízo para os cofres públicos será de R$ 2,48 bilhões.

Entre os empreendimentos com indicação de suspensão está a Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, que integra o PAC. O TCU viu superfaturamento e sobrepreço em seis contratos da refinaria, inclusive no projeto de execução de terraplanagem. Outra obra com orientação de bloqueio de recursos é a Ferrovia Oeste/Leste, a Fiol, na Bahia.

Os dados constam do relatório anual de fiscalização de obras públicas, que será enviado ao Congresso Nacional  para que os parlamentares decidam se acolhem ou não as recomendações de paralisação e retenção de verbas. Segundo o TCU, 45% das irregularidades encontradas nos empreendimentos se referem a superfaturamento e sobrepreço.

A segunda maior causa de sanção por parte do tribunal (41%) diz respeito a projetos deficientes ou desatualizados. Das 22 obras classificadas como IG-P (com indício de irregularidade grave e recomendação de paralisação), 14 são consideradas prioritárias para o governo federal e fazem parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Na comparação com o relatório de 2011, houve queda na quantidade de obras com desvios. No ano passado, o TCU encontrou irregularidades em 222 empreendimentos e indicou a paralisação de 27.

Apenas cinco obras tiveram recomendação de paralisação acolhida pelo Congresso Nacional na votação da Lei Orçamentária de 2012. Das obras com sugestão de bloqueio no relatório apresentado nesta segunda, 15 são “remanescentes” de 2011 e continuam com orientação de paralisação porque os problemas não foram sanados.
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terça-feira, 30 de outubro de 2012

Pagamento de fatura: Governador Agnelo banca entrevista na revista Isto É

Terça, 30 de outubro de 2012 
Do Blog do Mino
30/10/2012 20:02

O governador de Brasília, Agnelo Queiroz, vem se escondendo a meses para não ser questionado pela imprensa a cerca dos processos que tramitam contra ele no Superior Tribunal de Justiça (STJ). Na manhã de hoje 30 de Outubro, Agnelo convocou o diretor de Núcleo da revista Isto É, Mário Simas Filho e concedeu uma entrevista para as páginas vermelhas, espaço de leitura obrigatória da revista. 

A presença de Simas na entrevista de Agnelo,está associada ao comercial da revista e a recusa da diretora Marta Salomão em fazer a entrevista. Marta assumiu recentemente a direção da revista em Brasília, e já pede a sua saída dos quadros por não concordar com a linha editorial imposta pelo diretor, José Carlos Marques. O fato é que, a revista Isto É, vai receber uma fatura antecipada para falar bem dos projetos que ainda estão patinando em papel nas secretarias do GDF. 

Até ai tudo bem, se não fosse uma matéria recente publicada na capa de Isto É, onde a revista denuncia o enriquecimento ilícito do governador e sua família. Mas o momento é de crise financeira na Editora Três e já há algum tempo a linha editorial se mistura com o comercial. 

Carlos Marques, diretor editorial foi o fundador da revista Isto É Dinheiro, uma das publicações da editora.Por isso leva consigo o perfil empresarial que constantemente conflita com a notícia. 

O governador está evitando participar de eventos externos, porque o índice de rejeição já alcança o recorde desde o nascimento de Brasília. Na entrevista, Agnelo pinta Brasília como uma cidade colorida, sem problemas e repleta de feitos em sua administração. O fato é que a capital federal não consegue sair da crise de corrupção no mal uso do dinheiro público. 

Agnelo está pagando caro, mas está se vendendo barato, a estratégia do PT no Distrito Federal é de comprar milhares de revistas e distribuir nas administrações das cidades satélites que estão sob o comando do governador Agnelo. 

Com o quadro doentio na administração de Agnelo, a entrevista na próxima edição de Isto É, terá um efeito paliativo na tentativa de reconstrução de imagem, pois com altíssimo índice de rejeição, o doutor  é um paciente terminal na politica do DF.

MPF comemora decisão que mantém índios em terra Guarani-Kaiowá no MS

Terça, 30 de outubro de 2012
Do MPF
Os 170 indígenas podem permanecer em uma área de 2 hectares dentro da fazenda Cambará, em Iguatemi/MS, até que os trabalhos de identificação da terra indígena sejam concluídos

O Tribunal Regional Federal da 3ª Região, em São Paulo, suspendeu operação de retirada dos índios Guarani-Kaiowá da aldeia Pyelito-Kue, atendendo a pedido da Fundação Nacional do Índio (Funai), após intensa mobilização de cidadãos na internet. O Ministério Público Federal tinha feito o mesmo pedido e foi contemplado pela decisão de hoje.

"A mobilização das redes sociais foi definitiva para alcançar esse resultado. Provocou uma reação raramente vista por parte do governo quando se trata de direitos indígenas", disse o procurador da República Marco Antonio Delfino de Almeida, que atua em Dourados. A situação dos guarani em Pyelito Kue se tornou assunto em todo o país quando os índios divulgaram uma carta em que se declaravam dispostos a morrer em vez de deixar as terras, assim que foram notificados do despejo pela Justiça Federal do Mato Grosso do Sul.

Pela decisão de hoje, os 170 indígenas podem permanecer em uma área de 2 hectares dentro da fazenda Cambará, em Iguatemi/MS, até que os trabalhos de identificação da terra indígena sejam concluídos. Relatório de Identificação e Delimitação da Terra Indígena falta ser publicado pela Funai. A desembargadora Cecilia Mello determinou o envio da decisão à presidente da República, Dilma Rousseff e ao ministro da Justiça, José Eduardo Martins Cardozo.

Juiz indefere processo do MPDFT contra construção do Estádio Nacional de Brasília

Terça, 30 de outubro de 2012
Do TJDF
O juiz da Vara do Meio Ambiente do DF julgou improcedentes os pedidos formulados pelo MPDFT no bojo da Ação Civil Pública ajuizada contra o DF, o IBRAM, a Novacap, o Consórcio Brasília 2014 ((formado pela Construtora Andrade Gutierrez S/A e Via Engenharia S/A) e a Terracap.

O MPDFT apontou várias irregularidades na aprovação da reforma do Mané Garrincha para a Copa de 2014. Segundo o órgão ministerial, “Tanto o Memorial Descritivo - MDE 128, elaborado pela então Secretaria de Planejamento Urbano em 2010, quanto as diretrizes urbanísticas foram aprovadas pelo Decreto 32.302/2010 e não por lei complementar como seria o correto. Além disso, embora o MDE defina que o Estádio Nacional Mané Garrincha será espaço de uso múltiplo, configurando verdadeiro Complexo de Lazer, “nenhum tipo de licenciamento  ambiental do empreendimento ou dos serviços de demolição foram exigidos pelo IBRAN e não foram aprovados os estudos de impacto de trânsito e de impacto de vizinhança, a despeito do próprio IPHAN e do DETRAN terem recomendado a elaboração dos respectivos estudos”, afirmou o autor.  

Em vista dos fatos narrados, o MP requereu a anulação do Alvará de Construção nº 103/2010 e do MDE 128/10, bem como a declaração da inconstitucionalidade do Decreto 32.302/10. Pediu também a condenação do Distrito Federal a se abster de expedir novo alvará enquanto não se der a definição dos parâmetros urbanísticos por Lei Complementar e a autorizar a utilização do Estádio Nacional Mané Garrincha para megaeventos, sem que seja atestada a viabilidade ambiental; a condenação do IBRAM a exigir o prévio Estudo Ambiental e analisá-lo de acordo com as Resoluções CONAMA 237/1997 e 307/2002; e a condenação do Consórcio Brasília 2014 e NOVACAP a requerer ao IBRAM o licenciamento ambiental do empreendimento.

Sentença do juiz:

Ao analisar a questão o juiz esclareceu:

Professores se mobilizarão para garantir recursos no orçamento

Terça, 30 de outubro de 2012
Do Sinpro-DF
30/10/2012 - 17h02
A assembleia dos professores terminou  há pouco e a categoria aprovou a estratégia de luta proposta pela diretoria, que é de concentrar esforços no acompanhamento da tramitação do Orçamento de 2013 na Câmara Legislativa. Por isso nossa próxima assembleia está marcada para o dia 12 de dezembro, terça-feira, às 14h30 no pátio da Câmara Legislativa, com compactação de horário. Mas fiquem atentos, pois a categoria pode ser chamada a qualquer momento para se mobilizar e comparecer à CLDF, já que o cronograma de votação ainda não foi definido.

Bolo no Buriti: bancada federal não comparece à reunião com Agnelo

Terça, 30 de outubro de 2012
Agnelo: milhões em publicidade
Agora Agnelo Queiroz entendeu o nível de revolta de seus aliados por causa da crise deflagrada pelo contrato assinado com uma empresa de Cingapura para planejar o desenvolvimento econômico da capital nos próximos cinquenta anos (Lei mais em: Mais uma de Agnelo e em Conversa com tribunal de contas). Além dos deputados distritais, a bancada federal abandonou o governador. ...
 
Agnelo agendou uma reunião com os oito deputados e três senadores aliados no Palácio Buriti, para o final da tarde de ontem, com objetivo de acalmar ânimos, ninguém apareceu. Já tinham avisado que só iriam se, antes, tivessem acesso ao documento firmado com a empresa. Agnelo preferiu dar uma de esperto e publicou o contrato no Diário Oficial.
 
Pronto, diante da pirraça, a turma mandou o recado.
 
Por Lauro Jardim
Fonte: Radar on-line / Veja - 
Blog do Sombra

Ex-governador do Tocantins e radialista são condenados a oito anos de inelegibilidade

Terça, 30 de outubro de 2012
Do MPF
Inicial da ação de investigação judicial eleitoral e parecer da PRE/TO encaminhado ao pleno do tribunal trazem extenso rol de comentários que enalteciam a candidatura do então governador enquanto denegriam seu adversário

O ex-governador do Tocantins Carlos Henrique Amorim (Gaguim) e o radialista Jefferson Agamenon foram condenados a oito anos de inelegibilidade, a contar das eleições de 2010. A decisão unânime do pleno do Tribunal Regional Eleitoral no Tocantins (TRE-TO) foi proferida nesta segunda-feira, 29 de outubro. Os dois foram acusados em ação de investigação judicial eleitoral (AIJE) de utilizar a rádio pública 96 FM para fazer propaganda irregular do então governador, ao mesmo tempo em que detratavam o seu principal adversário, durante as eleições de 2010.

Senadores pedem que o TCDF cancele contrato com Cingapura

Terça, 30 de outubro de 2012
Os senadores Rodrigo Rollemberg (PSB/DF) e Cristovam Buarque (PDT/DF) enviaram na tarde desta segunda-feira (29) um ofício ao Tribunal de Contas do Distrito Federal. O objetivo é que o contrato assinado entre a Terracap e a empresa de consultoria Jurong Consultants, sediada em Cingapura, no valor de R$ 8,6 milhões, seja cancelado. ...

Os senadores pedem que o TCDF tome as providências no sentido de que, enquanto não forem realizados o indispensável debate democrático e o exame jurídico suficientemente aprofundado, seja imediatamente suspensa a execução contratual, e sustado qualquer pagamento de recursos por parte do GDF. “O contrato é um absurdo, na forma e no conteúdo”, destaca Rollemberg.


Nas duas últimas semanas, os senadores Rollemberg e Cristovam fizeram vários alertas sobre o conteúdo dessa contratação e a falta de transparência do processo, inclusive dirigindo ofício ao governador do Distrito Federal e ao presidente da Terracap solicitando acesso às informações e aos documentos que embasaram o contrato, mas não receberam as respostas até o momento. “Estamos diante de uma estratégia de articulação e formulação do planejamento de Brasília para os próximos 50 anos, o que exige, por sua própria natureza, um debate efetivamente amplo e democrático, de forma articulada e transparente”, enfatiza o documento assinado pelos dois senadores.


“Queremos que o contrato seja cancelado, pois é nocivo ao interesse público”, defende Rollemberg. “Esperamos que o TCDF e o Ministério Público no tribunal possam agir para evitar um mal maior”, acrescenta o parlamentar. “Vamos buscar todos os meios para anular este contrato”, finaliza Rollemberg.
 
Fontes: Estação da Notícia // Blog do Sombra

Cristovam questiona assinatura de contrato do DF com Cingapura em apenas 13 dias

Terça, 30 de outubro de 2012

altAgência Senado

Em discurso nesta segunda-feira (29), o senador  Cristovam Buarque (PDT-DF) voltou a criticar a assinatura de contrato entre o governo do Distrito Federal e uma empresa de Cingapura para planejar o desenvolvimento econômico e estratégico de Brasília para os próximos 50 anos. O senador considerou "uma coisa esdrúxula” que a proposta tenha sido recebida e aprovada em apenas 13 dias, numa tramitação acelerada e com documentos em inglês, já que a tradução juramentada só surgiu após a assinatura do contrato.
- Não é o certo, não é o correto, é prova de um subdesenvolvimento, de uma submissão, de um provincianismo vergonhosos. E o que está por trás? Alguma coisa está – disse.
Na opinião de Cristovam, esse contrato só pode representar duas coisas: ou é um factoide, para se dizer que o governo  está fazendo algo, já que nada fez na educação, na saúde ou na segurança pública; ou então, está faltando dinheiro para a conclusão do estádio para a Copa do Mundo e a saída encontrada foi vender o mais rapidamente possível terrenos de propriedade da Terracap para investir no estádio.
- Vai se jogar todo o dinheiro da venda de grandes lotes, de caros terrenos, num momento ruim para se vender, pois há depressão no mercado no país e no mundo inteiro, para jogar num estádio – protestou.
Cristovam lembrou que o próprio governador Agnelo Queiroz, durante a campanha ao governo, criticava a construção do estádio e a taxava de “megalomania superfaturada”. Pois agora, o governador dá continuidade à obra de seu antecessor por um preço muito mais elevado, para uma construção que ficará ociosa e com enormes custos de manutenção, assinalou o senador.
Cristovam frisou que o contrato – que recebeu depois de muita insistência por meio do Facebook, mas sem respostas a seus questionamentos, feitos há algumas semanas – foi assinado sem licitação com a Terracap e ao longo de 39 páginas não cita que Brasília é patrimônio histórico da humanidade. Também não desenvolve soluções para abastecimento de água, luz, transporte, infraestrutura, e nem sequer as sugestões precisam ser compatíveis com as leis brasileiras. Tudo isso, observa, mostra que o governo está radicalmente equivocado, e ainda assim insiste em não debater o assunto.
- Lamento muito que, pelo dia do servidor público, eu tenha elogiado os servidores e os parabenizado, mas tenha gastado toda minha fala para criticar aquele que deveria ser o servidor número um do Distrito Federal, e que não está à altura do que precisamos – disse.
Fonte: Agência Senado

Concerto vai comemorar os 70 anos de vida e os 50 da carreira de compositor do maestro Jorge Antunes

Terça, 30 de outubro de 2012
Dê um clique na imagem para ler o convite.

Mantida denúncia contra grupo armado atuante no transporte alternativo do Rio

Terça, 30 de outubro de 2012
Do STJ
A Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) manteve denúncia por quadrilha armada contra réu acusado de atuar no transporte alternativo no estado do Rio de Janeiro. O réu responde pelo crime de formação de quadrilha, em concurso com corréu pronunciado por homicídio qualificado.

Segundo a denúncia, ele e outros réus fariam parte de um grupo armado que praticava crimes para assegurar proveitos no mercado de transporte alternativo naquele estado. Para a defesa, a acusação não descrevia sua conduta de forma suficiente.

Emergência do Hospital Federal de Bonsucesso será fechada por falta de condições de atendimento

Terça, 30 de outubro de 2012
Douglas Corrêa
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - O corpo clínico do Hospital Federal de Bonsucesso (HFB), na zona norte da capital fluminense, decidiu em reunião nessa segunda-feira (29), junto com representantes do Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (Cremerj) e do Sindicato dos Médicos (SinMed), pelo fechamento temporário da emergência da unidade que funciona provisoriamente em contêineres instalados em uma área próxima do estacionamento do hospital.

Maia comemora resultado do PT, mas diz que mensalão prejudicou o partido nas urnas

Terça, 30 de outubro de 2012

Iolando Lourenço e Ivan Richard
Repórteres da Agência Brasil
Apesar de comemorar o resultado do PT nas eleições municipais, o presidente da Câmara, deputado Marco Maia (PT-RS), admitiu hoje (29) que o julgamento da Ação Penal 470, conhecida como mensalão, prejudicou o partido nessas eleições. Ele avaliou ainda que o resultado do processo eleitoral no país mostrou equilíbrio de forças entre a base do governo e a oposição.

“O resultado do PT nos reconforta porque demonstra um apoio e uma vontade do povo brasileiro ou de uma parcela significativa da população que quer o PT à frente da condução das políticas públicas no Brasil. É obvio que o mensalão, da forma como foi conduzido e no período que houve o debate e as discussões do julgamento, trouxe prejuízos ao PT. Seria incoerente da nossa parte fazer uma avaliação de que o mensalão não atrapalhou. Lógico que teve influência, mas não teve a influência que alguns setores da sociedade queriam que ele tivesse”, disse Maia.

Alunos chipados. É o Big Brother, animal!

Terça, 30 de outubro de 2012
A seguir título e matéria da Agência Brasil. Não bastava os chips nos veículos da frota nacional, que o governo pretende implantar a partir de 2013? É o Grande Irmão, animal!

Temos agora o aluno chipado.
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Escola pública do Distrito Federal testa chip para monitorar alunos


Da Agência Brasil
Brasília - Por meio de um chip fixado no uniforme, uma turma de 42 estudantes do primeiro ano do ensino médio tem suas entradas e saídas monitoradas no Centro de Ensino Médio (CEM) 414 de Samambaia, cidade do Distrito Federal (DF) localizada a cerca de 40 quilômetros da área central de Brasília. O projeto piloto, que começou a funcionar no dia 22 de outubro, manda mensagem por celular aos pais ou responsáveis pelos alunos, informando o horário de entrada e saída da escola.

A diretora do CEM 414, Remísia Tavares, disse à Agência Brasil que entrou em contato com uma empresa que implanta os chips nos uniformes depois de saber que o sistema funcionava em uma escola em Vitória da Conquista, na Bahia. Segundo ela, a medida foi tomada para aumentar a permanência dos alunos nas salas de aula. "Os professores dos últimos horários reclamam que muitos alunos costumam sair antes do término das aulas. Por mais que a escola tente manter o controle, eles dão um jeito de sair da escola".

De acordo com a diretora, o monitoramento foi bem recebido pelos pais, aproximando-os da vida escolar de seus filhos. "Fizemos reuniões para saber a opinião dos pais a respeito do chip, e eles gostaram da ideia. Os pais se sentem mais tranquilos, sabendo exatamente a hora em que seus filhos entram e deixam a escola", disse Remísia.

O representante da empresa que implantou os chips nos uniformes, Bruno Castro da Costa, explicou que o sistema funciona por meio de um sensor instalado na portaria principal do colégio, que lê as informações contidas no chip cadastrado.

"O sistema não altera a rotina dos estudantes. Eles entram normalmente na escola, os dados são passados para o computador e, 30 segundos depois, os pais são notificados. Uma mensagem é enviada quando o aluno entra na escola e outra no momento da saída. Apesar de ficar registrado também na direção do colégio, o sistema não substitui a chamada de presença em aula. Também estão sendo registradas as entregas de boletins ou outros eventos, e a direção pode utilizar o programa para encaminhar o recado ao celular cadastrado", acrescentou Costa.

Charles de Oliveira, também representante da empresa responsável, disse que o sistema poderá futuramente otimizar o tempo de estudo nas salas de aulas. "Os professores perdem cerca de 20 minutos para realizar as chamadas durante as aulas. Futuramente, isso pode acabar, pois será registrada a presença automaticamente. Além disso, estamos estudando formas para que o sistema contribua também com os programas do governo, acelerando a divulgação de dados".

Os estudantes Bárbara Coelho, 16 anos, e Jefferson Alves, 15 anos, não se incomodam com o monitoramento pelo chip. "Eu acho que é uma boa maneira de os nossos pais ficarem mais tranquilos e até confiar mais, sabendo que estamos na escola. Eu não me sinto inibida, pois sempre frequentei as aulas", disse Bárbara. "Só quem tem costume de matar aula vai se incomodar, já que agora os pais vão ficar sabendo", completou Jefferson.

No dia 13 de novembro, um relatório será enviado ao Conselho de Educação da escola e à Secretaria de Educação do Distrito Federal com os resultados da experiência. Caso o sistema seja aprovado, a fixação dos chips no CEM 414 deverá ser ampliada para os 1,8 mil alunos da instituição no próximo ano.

Patrício paga propaganda dele com dinheiro de verba indenizatória

Terça, 30 de outubro de 2012
Sabe aqueles outdoors chamativos com propaganda de Patrício, o presidente da Câmara Legislativa do DF,  alegando que ele conseguiu R$1 bilhão em obras para o Gama? Sim, aqueles colocados na pista que liga o Gama ao Plano Piloto. Pois é, a grana para pagar saiu de seu bolso. Seu bolso, pobre contribuinte. Da algibeira do deputado, nada.                                
Imagem da internet

Segundo matéria do Jornal de Brasília, o dinheiro, que não é pouco, é da chamada verba indenizatória, que cobre gastos com atividade parlamentar. Quem indeniza, claro, é o espoliado contribuinte.

Os outdoors espalhados pelo cabo Patrício pode caracterizar campanha eleitoral antecipada o que, se isso for provado, caracterizaria, talvez, também desvio de função na aplicação da verba indenizatória. O Ministério Público do Distrito Federal deverá abrir investigação sobre o assunto, pois a propaganda do presidente da CLDF não faz referencia ao trabalho institucional da Casa Legislativa.

Tem uma coisa que está encucando alguns distritais que colocaram faixas (não outdoors) saudando os 52 anos do Gama, completados no dia 12 de outubro. Enquanto suas faixas desapareceram quase que por milagre, as espalhadas por Patrício resistem ao sol até hoje. Seria reserva de mercado?

O caso dos outdoors foi publicado inicialmente pelo Jornal de Brasília, mas já é notícia nos noticiários da TV.

A busca do novo

Terça, 30 de outubro de 2012
Por Ivan de Carvalho
        A busca do novo.
Entre outras, esta foi uma importante razão para o eleitorado paulistano rejeitar a candidatura do tucano José Serra e aceitar a candidatura do petista Fernando Haddad, que Lula fez cair de paraquedas sobre a maior cidade da América do Sul. Não que Haddad tenha ideias novas, ou próprias, mas porque parece novo quando comparado com Serra, cujas fortes ligações políticas e pessoais ao atual e rejeitadíssimo prefeito Gilberto Kassab eram ostensivas – não importando se este prepara-se para integrar imediatamente o conjunto de forças políticas do qual faz parte Haddad. A política é uma arte que tem suas artes.

Primeiro, o eleitor paulistano viu o novo em Celso Russomanno, do PRB, candidato com histórico de radialista voltado para a defesa do consumidor. Apoiado pela Igreja Universal do Reino de Deus e pela Rede Record, Russomanno liderou as pesquisas durante uma parte da campanha, mas tinha tempo extremamente escasso na propaganda eleitoral gratuita na televisão e no rádio. Sofreu ataques pesados, que impressionaram o eleitor, e não teve tempo suficiente na propaganda eletrônica para se defender e contra-atacar. Desabou.

Aconteceu nas eleições paulistanas deste mês algo semelhante ao que aconteceu nas eleições presidenciais de 2002. Os oito anos de FHC no poder haviam cansado o eleitorado, que queria o novo, mas o novo, não sendo Serra, que aparecia como a continuidade do correligionário tucano FHC, também não era Lula, porque a maioria dos eleitores desconfiava do PT. Nesse impasse foi que o PFL emergiu com a candidatura da então governadora do Maranhão, Roseana Sarney, que estava ultrapassando nas pesquisas tanto Serra quanto Lula. Mas Serra armou com a ala serrista da Polícia Federal e encontraram aquela montanha de dinheiro de campanha no escritório da empresa do marido dela, o bisonho Jorge Murad.

Então emergiu Ciro Gomes pelo PPS, um partidinho. E cresceu. E, nas pesquisas, ia ultrapassando Serra e Lula. Então um grande amigo de Serra e FHC, o então presidente do TSE, Nelson Jobim, sacou da Constituição e da legislação partidária e eleitoral o que não havia nelas – a verticalização das coligações. Isto impediu que o PFL se coligasse com o PPS, dando a Ciro o que ele mais precisava – tempo de propaganda no rádio e televisão e uma estrutura partidária bastante ampla em âmbito nacional.

A candidatura de Ciro esvaziou-se por falta de tempo na propaganda eletrônica e falta de uma estrutura partidária sólida de apoio. Ficaram então, como Serra queria, na briga, Serra, o continuador e Lula, o suposto amedrontador. E Serra perdeu, porque o enjoo venceu o medo. Pior – deu a presidência a Lula, que dificilmente a teria contra Roseana ou contra Ciro Gomes.

Em Salvador, este mês, o eleitorado buscou o novo.

Não importou que entre o novo e o antigo houvesse uma ponte, representada pelo nome e pelo laço familiar de avô e neto. Parente não é pecado. E essa ponte (não a outra) pode ter até ajudado. O que estava dando canseira na maioria do eleitorado era o PT, dez anos no poder federal, seis anos no estadual. E o ruído de fundo do julgamento do Mensalão e da solidariedade política prestada aos condenados a corroer a imagem do partido. Tudo junto resultou em clara insatisfação com o partido do deputado Pelegrino, fenômeno que o próprio Lula reconheceu e mencionou no discurso que fez em Paripe, na última quinta-feira.

 A simpatia do desgastado prefeito João Henrique pelo candidato ACM Neto não era ostensiva, ao contrário do que ocorreu em São Paulo. Foi, sabiamente, discreta e modesta, não se podendo por à conta de tal simpatia o apoio do PTN presidido pelo deputado João Carlos Bacelar, que é um partido autônomo e sempre teve uma ligação, na Bahia, com o Democratas. Já o petista Pelegrino contou, à saciedade, com o apoio evidente do governo federal e do estadual, fez praça disso e disso recebeu bônus e ônus.

Mais ônus, a julgar pelo resultado que emergiu das urnas.
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Este artigo foi publicado originariamente na Tribuna da Bahia desta terça.
Ivan de Carvalho é jornalista baiano.

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

A FAIXA

Segunda, 29 de outubro de 2012
          Três vezes o deputado Nelson Pelegrino, do PT da Bahia  já foi candidato a prefeito de Salvador. O PT tem vários nomes mais viáveis do que o dele. Mas ele bate o pé, briga, exige e acaba sendo o candidato. Fala,  promete, enrola, engana e sempre o povo lhe diz não. Não acredita nele.

Quem perde às vezes se torna um pote até aqui de mágoas. Mas ele devia fazer como o Demóstenes. Pendurava uma faixa enorme bem em frente ao Elevador Lacerda, garantindo humildemente aos baianos :

          - “Pelegrino avisa a seus amigos e eleitores que não vai  mais ser candidato a prefeito de Salvador, nem a merda nenhuma”. 

(Trecho da coluna desta segunda, 29/10, de Sebastião Nery)