Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

GDF 2014: a eleição na visão do PT


Por Chico Sant’Anna 
À medida que o calendário vai chegando mais perto de 5 de outubro – data limite para mudanças de domicílio eleitoral e de filiação partidária para quem deseja se candidatar nas eleições de 2014 – o cenário sucessório vai ganhando novos contornos. Esses novos contornos não representam necessariamente mais clareza, em alguns casos a paisagem ainda sem contornos claros está envolta numa neblina que impede a visualização de suas dimensões reais.
Petistas já pensam em um plano B, caso Filippelli decida sair candidato a governador
Os olhares se voltam simultaneamente a dois focos: a dobradinha PT/PMDB que governa o Distrito Federal desde 2011 e para os passos a serem tomados pelo caudilho do Planalto Central, Joaquim Roriz.
Em torno desses dois focos se articula uma série de variáveis ainda imprevisíveis:
  • Roriz será candidato com a saúde debilitada e que exige periódicas diálises?
  • Tadeu Filippelli manterá sua união com os petistas ou ouvirá o canto da sereia conservadora e voltará para o ninho original, junto a lideranças como o próprio Roriz e, quem sabe, Arruda e até Luiz Estevão?
  • Mantido o relacionamento PT/PMDB, como se articularão estas antigas lideranças afastadas da cena política por envolvimento em escândalos do naipe da Bezerra de Ouro, da Caixa de Pandora, do Mensalão do Dem e do TRE de São Paulo? Estarão juntas, somando forças, ou em frentes distintas?
Do outro lado do campo estão Rodrigo Rollemberg, Reguffe e Cristovam Buarque, e Toninho do Psol e a ex-deputada Maria José Maninha. Há ainda a incógnita da Rede de Marina Silva.