Sexta, 17 de janeiro de 2014
Segundo jornal Folha de S. Paulo,
ex-ministro da Casa Civil recebeu um telefonema dentro da prisão, o que é
proibido por lei. Investigação administrativa tem prazo de 30 dias e
depois será encaminhada à Vara de Execuções Penais
A
Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF) informou
nesta sexta-feira (17) a abertura de um processo administrativo sobre a
suposta conversa telefônica
do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu de dentro do Complexo
Penitenciário da Papuda. De acordo com nota distribuída pela SSP, a
investigação tem prazo para 30 dias para ser concluída. O resultado
depois será informado à Vara de Execuções Penais (VEP) de Brasília.
Segundo o jornal Folha de S. Paulo, Dirceu teria conversado
por telefone com o secretário da Indústria, Comércio e Mineração do
governo da Bahia, James Correia. Ele é empresário na área de gás e
petróleo, na qual o ex-ministro da Casa Civil atuava como consultor.
Correia diz que o amigo está bem disposto e animado por trabalhar na
biblioteca do presídio. “Ele está fazendo o que gosta”, disse o
secretário, de acordo com a Folha.
Dirceu está preso desde 15 de novembro do ano passado como consequência da sua condenação no mensalão
por corrupção ativa e formação de quadrilha. Ele atualmente cumpre pena
no Centro de Internamento e Reeducação (CIR), unidade prisional em
Brasília localizada dentro da Papuda que é destinada aos presos que
estão no regime semiaberto.
Veja a íntegra da nota:
“NOTA À IMPRENSA
Sobre a matéria publicada hoje (17/01) no jornal Folha de São
Paulo sobre a suposta utilização de celular pelo apenado da Ação Nº 470,
José Dirceu, dentro do Complexo Penitenciário da Papuda, a Secretaria
de Segurança Pública do Distrito Federal esclarece que:
1) Todas as informações veiculadas por meio da matéria serão alvo
de um processo administrativo disciplinar aberto na manhã de hoje. O
resultado da apuração deverá transcorrer ao longo do mês de janeiro e
tem um prazo de até 30 dias para ser concluído.
2) O resultado do processo será encaminhado à Vara de Execuções Penais (VEP).”