Segunda, 6 de janeiro de 2014
Do Sindipetro-RJ
Os petroleiros do Rio de Janeiro
promoveram nesta tarde de sexta [3/12], na Praça XV, no Centro do Rio de
Janeiro, o enterro simbólico da presidenta Dilma Rousseff e da
presidente da Petrobrás Maria das Graças Foster. O objetivo é mostrar
para a população que morreu qualquer expectativa com o Governo Federal
em relação ao controle popular sobre os recursos naturais, em especial
os hidrocarbonetos.
Os movimentos sociais denunciam a
privatização do petróleo, em especial, o leilão do campo de Libra, na
área do pré-sal, realizados por Dilma. A atividade é uma iniciativa do
Sindicato dos Petroleiros do Rio de Janeiro e da Federação Nacional dos
Petroleiros.
Caixões de madeira, cabideiras velando Dilma e Graças e panfletos explicando a indignação com a entrega do nosso petróleo foram usados no velório em praça pública. A denúncia chegou a muitos cariocas que passavam pela Praça XV e passageiros das barcas que aguardavam para fazer a travessia até Niterói. Além de protestar contra a privatização do petróleo, o ato também questionava os a injustiça cometida contra os aposentados e anistiados da Petrobrás pela direção da empresa.
Caixões de madeira, cabideiras velando Dilma e Graças e panfletos explicando a indignação com a entrega do nosso petróleo foram usados no velório em praça pública. A denúncia chegou a muitos cariocas que passavam pela Praça XV e passageiros das barcas que aguardavam para fazer a travessia até Niterói. Além de protestar contra a privatização do petróleo, o ato também questionava os a injustiça cometida contra os aposentados e anistiados da Petrobrás pela direção da empresa.
- Foram os aposentados e anistiados da Petrobrás que tornaram a companhia a referência mundial no setor petróleo. Hoje são discriminados pela direção da empresa. Isso precisa mudar. Assim como também estamos na rua para mudar a geopolítica do petróleo. A Dilma mentiu na campanha. Mesmo com toda a mobilização popular, preferiu fazer o jogo das multinacionais e leiloou nosso pré-sal. Semana passada, liberou o Xisto colocando em risco o meio ambiente, em especial, nossos aquíferos. Por tudo isso, estamos promovendo esse escracho e enterrando qualquer esperança que pudéssemos ter nesse governo. Vamos seguir na pressão para forçar avanços concretos para os trabalhadores da Petrobrás e barrar a entrega do petróleo nacional - explica Emanuel Cancella, diretor do Sindipetro-RJ e coordenador da Federação Nacional dos Petroleiros.
O Sindipetro-RJ avisa que os escrachos
continuarão todas as sextas-feiras, sempre em praças e lagradouros
públicos diferentes e com grande circulação de pessoas.
Fonte: Agência Petroleira de Notícias
Fonte: Agência Petroleira de Notícias
Fotos: Samuel Tosta / Agência Petroleira de Notícias