Terça, 4 de fevereiro de 2014
Vladimir Platonow - Repórter da Agência Brasil
A Justiça declarou a morte
presumida do pedreiro Amarildo de Souza, desaparecido em 14 de julho do
ano passado, depois de ser levado para uma Unidade de Polícia
Pacificadora (UPP) na Favela da Rocinha. A decisão unânime foi tomada
por desembargadores da 5ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado
do Rio de Janeiro (TJRJ).
Os magistrados julgaram procedente recurso da esposa e dos filhos de
Amarildo. As informações foram divulgadas hoje (4) na página do tribunal
na internet (www.tjrj.jus.br). Na primeira instância, a ação declaratória de morte presumida havia sido julgada improcedente.
No próximo dia 20, haverá a primeira audiência de instrução e
julgamento dos 25 policiais militares acusados da morte de Amarildo,
incluindo o então comandante da UPP, major Édson Santos. Eles serão
ouvidos pela juíza da 35ª Vara Criminal, Daniella Prado.