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(Millôr Fernandes)

domingo, 16 de fevereiro de 2014

'Tentam usar morte de cinegrafista para asfixiar protestos', diz Marcelo Freixo

Domingo, 16 de fevereiro de 204

Por Wanderley Preite Sobrinho - iG São Paulo

Deputado estadual do PSOL diz ser vítima da 'maior inconsequência' da imprensa ao ver seu nome envolvido no episódio e critica lei antiterrorismo

Possível postulante ao Senado este ano, principal puxador de votos de seu partido na campanha estadual e provável candidato a prefeito do Rio de Janeiro em dois anos, Marcelo Freixo (PSOL) corre para salvar sua reputação, colocada em xeque pelo advogado Jonas Tadeu Nunes, defensor de Caio de Souza e Fábio Raposo (ambos com 22 anos), acusados pelo disparo de um rojão na quinta-feira da semana passada que atingiu o cinegrafista da TV Bandeirantes Santiago Ilidio Andrade (49), morto quatro dias depois.





Divulgação
Freixo conversou com Sininho duas vezes: "Primeiro quando foi ameaçada por milícias e agora, na prisão de Raposo. Ela disse que o rapaz poderia ser torturado na prisão"

Em tom de desabafo, o deputado acredita ser vítima “da maior irresponsabilidade da imprensa em anos”, lembrou que sua mulher, jornalista, conheceu Santiago e que o mais “preocupante” nessa história é que governos estariam se aproveitando do episódio para aprovar leis que asfixiem de vez os protestos no Brasil.

“Esse advogado diz que recebeu telefonema de uma ativista me relacionando ao acusado e essa é a base de uma denúncia propagada pela imprensa que me associa a um homicídio. É uma das maiores inconsequências que o jornalismo brasileiro já produziu, uma aberração”, afirmou.

Leia a íntegra em:
http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/2014-02-16/tentam-usar-morte-de-cinegrafista-para-asfixiar-protestos-diz-marcelo-freixo.html

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