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(Millôr Fernandes)

quarta-feira, 28 de maio de 2014

Após quatro anos, denúncia do ‘panetonagate’ contra Arruda volta a andar

Quarta, 28 de maio de 2014
Juiz deu dez dias para ex-governador se defender da acusação de obrigar o delator do mensalão do DEM a assinar recibos em branco para compra de panetones a fim de justificar vídeo em que aparecia embolsando R$ 50 mil

Do Congresso em Foco

Por Eduardo Militão
“Panetones” eram justificativa para flagrante de R$ 50 mil recebidos da mãos de Durval
Com cerca de quatro de atraso, voltou a andar o processo do “panetonegate” contra o ex-governador do Distrito Federal e pré-candidato ao Palácio do Buriti José Roberto Arruda (ex-DEM, hoje no PR). O juiz da 7ª Vara Criminal de Brasília, Atalá Correia, confirmou a denúncia e determinou que o político apresente sua defesa em dez dias sobre a acusação de falsidade ideológica [veja aqui]
O Ministério Público, que já havia acusado Arruda de ser “chefe da quadrilha” que operou o chamado mensalão do DEM, sustenta que ex-governador obrigou o delator e operador do esquema, Durval Barbosa Rodrigues, a assinar recibos em branco para justificar um vídeo em que ele recebe R$ 50 mil. Com os recibos, a defesa do então governador passou a alegar que os recursos eram doações para comprar panetones a serem distribuídos a famílias carentes no Natal.
Leia a íntegra
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Veja movimentação do processo no TJDF.