Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)

sexta-feira, 27 de junho de 2014

Por que construir a Ponte?

Sexta, 27 de junho de 2014
Entra no ar a Ponte, um novo canal sobre Segurança Pública e direitos humanos, com apoio da agência Pública

Agência de Reportagem e Jornalismo Investigativo
por ,

Entra no ar a Ponte, um novo canal sobre Segurança Pública e direitos humanos, com apoio da agência Pública

Difundir o jornalismo de qualidade pautado pelo interesse público é a missão da agência Pública desde sua fundação, em 2011. É também esse princípio que move a nossa primeira iniciativa como incubadora de um projeto de jornalismo independente: o site A Ponte, dedicado à segurança pública, direitos humanos e justiça, idealizado por nós e grandes repórteres da área, como André Caramante, Bruno Paes Manso e Laura Capriglione.

No manifesto de lançamento desse novo canal de informação estão expressas as convicções que fundam o projeto:

— “é inadmissível que a população tenha (com razão tantas vezes) pavor da tropa policial;

— “é inaceitável as cadeias e presídios consumirem orçamentos bilionários para impor aos apenados tortura, dor, sofrimento e morte;

— “ é incompatível com uma sociedade moderna um Judiciário frequentemente tão injusto: vingativo contra os pobres e oprimidos; leniente com os privilegiados”.

E é essa realidade que a Ponte pretende expor e combater, rompendo “com a visão – presente tanto no jornalismo como nas políticas de segurança pública – que privilegia o centro sobre a periferia e o asfalto sobre o morro -, produzindo“reportagens que honrem a verdade”, com “independência absoluta, honestidade e autocrítica”.

O papel da Pública como incubadora do projeto é o de estruturar a iniciativa do ponto de vista institucional, contribuindo com a experiência acumulada nesses anos para consolidar e comunicar esse lançamento tão importante para o jornalismo brasileiro – tanto do ponto de vista da investigação desses temas urgentes e de interesse da população como da criação de mais um pólo de jornalismo independente, tendo os repórteres como protagonistas.

Do ponto de vista editorial, as diretoras da Pública, Marina Amaral e Natalia Viana, participam como jornalistas que compõem o conselho que define pautas, e outros conteúdos de publicação, sempre dentro do maior rigor técnico e ético que constituem um patrimônio comum.

Para todos os nossos amigos, colaboradores e leitores desejamos que aproveitem essa iniciativa que promete trazer grandes e importantes reportagens, e que nos ajudem a divulgá-la para que essa nova visão de segurança pública e justiça se espalhe pelo país e norteie outras políticas públicas, outras reações da sociedade, e – por que não? – novas maneiras de fazer jornalismo.


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Você encontra um link para o Ponte na coluna da direita da página do Gama Livre.