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(Millôr Fernandes)

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Documentário critica remoções e revela lado 'B' das Olimpíadas no Rio

Quinta, 30 de outubro de 2014
A alegria não é o único sentimento que os Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro, vão trazer para o povo brasileiro. Pelo menos é essa a mensagem que o longa-metragem “Se Essa Vila Não Fosse Minha”, do diretor Felipe Pena, vai passar. O documentário relata a história dos moradores da Vila Autódromo, que foram despejados para a construção do Parque Olímpico.
Através de depoimentos de pessoas que foram desalojadas, o filme vai mostrar o lado “B” das Olimpíadas. A crítica à desumanização e à arbitrariedade do processo de despejo em nome de um evento privado é o objetivo de Felipe ao longo do filme.

As imagens também não escondem o cenário de guerra em que ficou a Vila Autódromo após a destruição das casas daqueles que aceitaram a remoção. Os que ficaram, tiveram de viver em meio a escombros e ruínas, provando a precariedade da relação do Estado com as pessoas mais pobres do Brasil.

Atualmente, metade das 583 famílias da Vila Autódromo permanece morando no local. As remoções, por conta das Olimpíadas, continuam a desabrigar outras milhares de pessoas nas centenas de comunidades espalhadas pela Cidade Maravilhosa.

O documentário terá sua estreia no dia 18 de novembro, às 10 horas (de Brasília), no Espaço Itaú de Cinema, localizado na Praia de Botafogo, no Rio de Janeiro. O filme também está sendo negociado para ser transmitido no Canal Brasil.

Fonte: Gazeta Esportiva //// Jornal de Brasília
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