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(Millôr Fernandes)

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Fechar pista e fazer greve ‘não produz dinheiro’. Lero lero também não enche barriga de professores e seus filhos

Terça, 24 de fevereiro de 2015
Fechar pista e fazer greve “não produz dinheiro”, diz governo Rollemberg. Lero lero e não honrar o pagamento de salários também não enche barriga de servidores e seus filhos.
Exímios frasistas estão se revelando o governo do DF e alguns dos seus secretários, como o da Casa Civil, jornalista e marqueteiro Hélio Doyle. Sobre o movimento de ontem (23/2) na Praça do Buriti, em que milhares de professores decidiram paralisar as atividades até a próxima sexta (27/2) à espera de novas conversas com o GDF, disparou um fechar pista e fazer greve “não produz dinheiro”. Reconheçamos, uma forte frase de efeito.
Parece que o governo Rollemberg, eleito por 44 por cento dos votos dos eleitores do DF, está enveredando pelo mesmo velho caminho do governo Agnelo. O caminho da propaganda e dos chavões, das frases de efeito, da propaganda enganosa, e de jogar sobre os ombros dos outros todas as coisas ruins, inclusive as do seu próprio governo.
Depois das atrapalhadas sobre a real situação financeira enfrentada pelo GDF, onde se chegou a dizer que ao assumir o novo governo, em 1º de janeiro de 2015, havia pouco mais de 64 mil reais em caixa, e um rombo de R$1,2 bilhão, que depois passou a quase R$3 bilhões, subiu para R$4 bilhões e mais adiante foi alardeado como mais de R$5 bilhões, demonstrando uma senhora ‘elasticidade’ desse rombo, até hoje as coisas não foram colocadas em pratos limpos. Continua sendo uma caixa preta essa história sobre o ‘rombo’ deixado pelo desastroso governo Agnelo. 
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As coisas até agora não foram bem explicadas. Por exemplo, tem direito a um pirulito o primeiro que esclarecer quanto e a quem, e datas, dos pagamentos efetuados em 2015 às construtoras, e demais fornecedoras do governo? E claro, a que esses pagamentos se referem, e datas em que as dívidas foram contraídas, e reconhecidas.
Enquanto professores e demais servidores da educação pública, e também de outras categorias de trabalhadores do GDF, continuam amargando o não recebimento de salários, e tem seus compromissos assumidos em atraso, o governo do DF vem com frases de efeito e ameaça até ir à Justiça para acabar com a paralisação. Semelhante a muitos governos anteriores.
E ainda tem gente dizendo por aí que é o atual um governador diferente, um governante socialista. Que o futuro possa demonstrar isso, pois até agora tem sido igualzinho aos outros.