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(Millôr Fernandes)

quarta-feira, 29 de julho de 2015

Direito ao salário: Médicos da rede oficial podem entrar em greve

Quarta, 29 de julho de 2015
Do SindMédico
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Reunidos em assembleia, na noite da segunda-feira (27), na sede do Sindicato dos Médicos do Distrito Federal (SindMédico-DF), médicos que trabalham no serviço público do Distrito Federal aprovaram, em votação unânime, o indicativo de greve para o quinto dia útil de outubro, caso o governo do DF deixe de pagar os reajustes previstos em lei ou não efetue corretamente o pagamento dos salários referentes ao mês de setembro.
Antes dessa assembleia, representantes de sindicatos integrantes do Movimento Unificado em Defesa do Servidor Público do Distrito Federal definiram que cada entidade, dentro da conveniência de suas agendas próprias, realizará assembleia para também deliberar a deflagração de greve, caso o governo deixe de cumprir suas obrigações trabalhistas. Na próxima quarta-feira, o Sindicato dos Técnicos e Auxiliares em Radiologia (Sintar-DF) reúne seus sindicalizados e o Sindicato dos Servidores Públicos Civis da Administração Direta, Autarquias, Fundações e Tribunal de Contas do Distrito Federal (Sindireta), deve fazê-lo na segunda quinzena de agosto.
Os sindicalistas também pretendem fazer ato público e vão pedir a realização de audiência pública na Câmara Legislativa para impedir o calote na pecúnia da licença-prêmio aos servidores aposentados, outra ação ilegal escandalosa, que, por meio do ofício 1.321/2015, afronta a Lei Complementar 840, que instituiu o Regime Jurídico do Servidor do Distrito Federal.
Repúdio dos servidores da saúde
Também na tarde da segunda-feira, o presidente do SindMédico-DF, Gutemberg Fialho, mandou protocolizar no gabinete do governador e na presidência da Câmara Legislativa do Distrito Federal, carta na qual expressa vigorosamente o repúdio da classe médica e dos demais servidores da saúde em relação à condução da pasta. 
A recente nomeação de um técnico que desconhece as especificidades da gestão em saúde – que é uma área de formação específica – e a ligação do atual secretário com o partido que perdeu as eleições distritais de 2014 e que é responsabilizado pelo atual governo pelos diversos focos de crise nas finanças e na saúde pública é considerada uma afronta e uma incongruência.

[Dê um clique sobre a imagem da carta ao governador Rollemberg para ampliá-la]