Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)

sábado, 16 de abril de 2016

No Gama: Flores, abelhas, flamboyant, beleza

Sábado, 16 de abril de 2016
As fotos abaixo são de sexta (15/4/2016) no Setor Central do Gama, via que liga a 14ª Delegacia de Polícia à Avenida dos Pioneiros (avenida que separa o Setor Central, Leste e Oeste do Gama do Setor Sul da cidade). Dê um clique sobre as imagens para ampliá-las e ver uma explosão de beleza.








Nas duas fotos imediatamente acima, observe abelha no seu trabalho de polinização. 
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Dia da Terra
Certa vez, Einstein disse:

— Se as abelhas desaparecessem, quantos anos de vida sobrariam para a terra? Quatro, cinco? Sem as abelhas não há polinização, sem polinização não há plantas, nem animais, nem gente.

Ele falou isso numa roda de amigos.

Os amigos riram.

Ele, não.

E agora acontece que existem cada vez menos abelhas no mundo.

E hoje, Dia da Terra, vale a pena lembrar que isso não acontece por vontade divina nem maldição diabólica, e sim

por causa do assassinato dos bosques nativos e da proliferação dos bosques industriais,

por causa dos cultivos de exportação, que proíbem a diversidade da flora,

por causa dos venenos que matam as pragas enquanto matam a vida natural,

por causa dos fertilizantes químicos que fertilizam o dinheiro e esterilizam o solo,

e por causa das radiações de alguns aparelhos que a publicidade impõe à sociedade de consumo.

Eduardo Galeano, no livro Os filhos dos dias (Um calendário histórico sobre a humanidade), Editora L&PM, 2012, página 136