Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)

terça-feira, 10 de maio de 2016

Chapa 3 —Alternativa, uma Oposição de Esquerda para a diretoria do Sinpro-DF; eleições serão nos próximos dias 18 e 19 e elege a direção para o triênio 2016-2019

Terça, 10 de maio de 2016

Chapa 03 – Alternativa - SINPRO-DF

OPOSIÇÃO DE ESQUERDA

       O processo democrático ocorre a todo o momento em nossas vidas, mudança deve fazer parte do todo cotidiano. A Chapa 3 –Alternativa - é oposição de esquerda à atual Diretoria do Sinpro -DF e busca justamente a mudança para melhor. Ainda como Movimento Alternativa, surgimos durante a Greve de Professoras(es) e Orientadoras(es) de 2015, querendo uma autonomia nos posicionamentos do Sinpro-DF frente ao governo como forma de respeito à categoria, uma participação de fato e efetiva para conquistarmos nossos direitos e buscarmos uma melhoria na educação do Distrito Federal.  O que vimos na greve de 2015, e em outros momentos, foi uma má gestão nas lutas resultando nas poucas e equivocadas ações da atual diretoria sindical.
Somos professores de diferentes idades, gêneros, etnias, orientações sexuais, culturas e perspectivas políticas distintas. A nossa bandeira de Alternativa é para os docentes e discentes. Nossa Chapa é plural e democrática, com o objetivo de construir uma alternativa que possa resgatar a dignidade e a força do Sinpro. Queremos uma categoria que possa olhar para o Sinpro e se identificar e participar de nossas conquistas.
       Nossa busca é resgatar a dignidade e a força do Sinpro-DF, levando a categoria a vitórias, tanto nas pautas salariais, quanto nas lutas cotidianas e no combate às opressões, fazendo com que o Sinpro-DF volte a ser um sindicato que consiga ter um papel preponderante na sociedade, influenciando outros sindicatos e a realidade do DF e do Brasil.
       Somente a mobilização e luta coletiva são capazes de trazer muitas vitórias. Nossa união aos movimentos sociais e sindicais pode dobrar qualquer governante que ouse nos atacar e retirar nossos direitos. E consideramos que esse é um dos pontos que merece atenção na ação sindical. A outra questão é o compromisso de unir a categoria na luta contra os ajustes fiscais de qualquer governo, em defesa de nossas conquistas e de nossas reivindicações.
       Rollemberg, aplica o ajuste fiscal, descumpre leis, congela salários, implementa a terceirização por meio das organizações Sociais (OS), retira direitos, não paga em pecúnia as licenças prêmios dos aposentados, diminui as verbas do PDAF e com a Câmara Legislativa quer impor medidas autoritárias com a “lei da mordaça”.
       Dilma, Temer, Cunha, Renan, Aécio e o Congresso corrupto estão unidos em aplicar o ajuste fiscal. Querem fazer uma nova reforma da previdência que iguala a idade de aposentadoria entre mulheres e homens, na qual estas se aposentariam com 60 anos, 5 anos a mais de trabalho, o que atinge nossa categoria, majoritariamente feminina. Querem aprovar o PL 257 que congela o salário do funcionalismo, impede a contratação de novos servidores públicos e ataca a aposentadoria integral ao instituir obrigatoriamente a previdência complementar privada.
O Governo sempre oferece o mínimo ou nada para a categoria, queremos acabar com isso, os Professores merecem respeito e dignidade, não estamos falando apenas de salário, queremos condições de trabalho: escolas reformadas, material para trabalho, lanches adequados para os alunos, segurança nas proximidades das escolas e muito mais. Nossas propostas se pautam nos 111 itens de reivindicações e queremos construir muitos outros juntos, pois um sindicato deve ser participativo e estar ao lado de sua categoria, só assim seremos fortes e respeitados para conseguirmos fazer um caminho de sucesso nas lutas.


       Três dos pontos que defendemos:

1.  Democratizar o Sinpro-DF: Nosso sindicato precisa voltar a ser dos trabalhadores em educação e não ser manipulado por uma burocracia sindical que só serve para defender os interesses dos governos.
2.  Renovar a cara do sindicalismo: Queremos ouvir a base. Sindicalismo truculento nunca mais.
3.  Sindicato independente de governos: Defender nossa categoria contra todo e qualquer governo que ataque nossos direitos.

       Não podemos deixar de ressaltar que o sindicalismo não é estático, ou seja, está constantemente transformando-se e criando novas formas de organização e ação. Já tivemos épocas de mobilizações e passeatas nas ruas, de greves, e até mesmo de ações mais radicalizadas. Agora é a época da diplomacia com mobilização constante, primeiro mobilizar a categoria e com a categoria mobilizada e pronta pra luta começar as negociações. Enfim, não desconsideramos que saúde e diversão contribuem para uma vida melhor, mas queremos deixar claro que o intuito do Sindicato é outro: É lutar para conquistar do Estado tudo aquilo que o trabalhador tem direito, incluindo saúde e bem estar.

       Entre nossas propostas temos:

·      Abertura de subsedes sindicais em todas as regionais para melhor atender a categoria;
·      Expandir o atendimento psicológico por regionais;
·      Aumento do auxilio-saúde para R$ 800,00 (inicialmente e de forma imediata com posterior progressão no aumento).
·      Comando de Greve com maioria da base;
·      Reforma Estatutária;
·      Valorização  das/dos Professoras/es com Necessidades Especiais (PNEs) e garantia da escolha prioritária de turmas.

       E temos muitas outras propostas e queremos também construir tantas outras com a categoria, pois um sindicato deve ser participativo e estar junto a sua categoria, só assim será forte e respeitado.

Professora Daneila Luiza - São Sebastião.

Professor Otoniel Linhares – Gama.

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Fonte: Chapa 3 — Alternativa
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