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(Millôr Fernandes)

segunda-feira, 16 de maio de 2016

Organização interessada em gerir Hospital da PMDF sofreu intervenção na Bahia, diz sindicalista

Segunda, 16 de maio 

Marli é contra os critérios do governo do Distrito Federal em selecionar Organizações Sociais

Sindsaúde /// Blog do Sombra

A presidente do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Saúde, Marli Rodrigues, criticou duramente nesta segunda-feira (16) a falta de critérios do governo do Distrito Federal em selecionar Organizações Sociais interessadas em gerir a área de saúde. 

Ela cita o caso de uma das interessadas, o Instituto Saúde e Cidadania (ISAC), que devido aos problemas na gestão do Hospital Municipal Antônio Teixeira Sobrinho, em Jacobina (BA), acabou sofrendo uma intervenção da prefeitura. 

"Conforme documentação, houve interrupção no abastecimento,tanto de produtos de higiene como de medicamentos fundamentais, comprometendo a saúde de pacientes", enumerou. Além disso, segundo Rodrigues, houve problemas no pagamento de fornecedores, "o que a prefeitura diz que resultou numa dívida milionária", completou. 

Para Marli, esse é um dos exemplos locais. Segundo ela, em recente visita ao mesmo modelo adotado no Rio de Janeiro, descobriu-se que 8 em cada 10 entidades que prestam o serviço possuem algum tipo de problema com a Justiça. "Chega a ser assustador", frisa.

O primeiro experimento do governo local com Organizações Sociais será com o Hospital da Polícia Militar, que entrou em licitação e aguarda a documentação das entidades interessadas até terça-feira (17). Até então, o único local que possuía o sistema era o Hospital da Criança, mas que teve a mudança de gestão ainda no governo Agnelo Queiroz (PT).
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