Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)

segunda-feira, 20 de junho de 2016

3 anos depois do Pinho Sol, precisamos interromper o ciclo de injustiças contra Rafael Braga

Segunda, 20 de junho de 2016

20 de junho de 2013: 1 milhão de cariocas contra o aumento da tarifa, um jovem negro condenado sem nem estar na manifestação.
 




3 anos depois, precisamos evitar mais uma injustiça. Clique e compartilhe a história de Rafael Braga



Hoje completam 3 anos desde a primeira prisão injusta de Rafael Braga. Três anos longe da família e encarcerado. Agora, ele está preso por conta de um flagrante forjado, e no último dia 8, o juiz ouviu as testemunhas que faltavam - todos policiais, além do próprio Rafael. As notícias não são nada animadoras: apesar dos depoimentos contraditórios dos PMs envolvidos e da fala bastante consistente de Rafael, o juiz negou a maioria dos pedidos da defesa.


Não podemos ficar calados e permitir uma nova injustiça com Rafael. Juntos, podemos dar ao caso a visibilidade que ele precisa. Vamos inundar as redes sociais com um gif, lembrando os absurdos dessa prisão. Precisamos garantir que Rafael não seja esquecido e lutar pela sua liberdade.


Clique no botão e mostre que você é um defensor da liberdade de Rafael!
 
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A defesa de Rafael ficou preocupada após a última audiência: o juiz negou o pedido para que a única testemunha de acusação que não é PM seja ouvida no processo. Para piorar, ele também não quis analisar os dados de GPS da tornozeleira que Rafael usava quando foi preso pela segunda vez, que poderiam comprovar a versão de que ele foi coagido pelos policiais.

Em 20 de junho de 2013, 1 milhão de cariocas ocuparam a Avenida Presidente Vargas contra o aumento da tarifa de ônibus. Próximo ao local, Rafael Braga foi preso acusado de portar coquetéis molotov enquanto, na verdade, levava duas garrafas de produtos de limpeza para sua tia. Condenado imediatamente pela grande mídia, em apenas 5 meses Rafael foi considerado culpado pela justiça. Apesar do laudo contraditório da Polícia Civil, que reconhecia que os líquidos não eram explosivos e que as garrafas de plástico inviabilizariam um coquetel molotov, Rafael foi condenado por porte de aparato incendiário ou explosivo. 

Por uma justiça que não encarcere injustamente a juventude negra,

Laura, Debora e toda a equipe do Meu Rio
 
Na primeira vez que foi preso, Rafael foi condenado com base no depoimento de dois policiais, apesar das provas atestarem sua inocência. Agora, novamente a palavra dos policiais envolvidos no flagrante forjado pode significar mais uma condenação injusta de Rafael. Para espalhar essa história e lutar por sua liberdade, clique no botão e compartilhe! #LibertemRafaelBraga
 
Fontes:
“Mandaram eu abrir a mão, botaram pó na minha mão, me forçando a cheirar”, revela Rafael Braga