Domingo, 26 de junho de 2016
Deu no Metrópoles
Por Guilherme Waltenberg
O padre Moacir Anastácio, famoso por organizar a maior festa de Pentecostes do Brasil e citado na Operação Lava Jato por ter recebido R$ 950 mil de empreiteiras –
doações supostamente intermediadas pelo ex-senador Gim Argello – pode
ver um novo problema bater à sua porta muito em breve. O maior templo do
Centro-Oeste, o Centro de Evangelização da Comunidade Renascidos em
Pentecostes – idealizado por ele e em fase de construção – enfrenta uma
série de questionamentos do Ministério Público do Distrito Federal
(MPDFT) que, caso não sejam esclarecidos, podem levar à demolição do
prédio.
Entre as pendências identificadas, há registro de questões de ordem
ambiental, sanitária e de inconformidade entre o projeto aprovado e o
que de fato foi construído. As irregularidades são descritas no Parecer
Técnico nº 44/2014, da Promotoria de Justiça de Defesa da Ordem
Urbanística (Prourb), repassado em 2 de julho de 2015 aos órgãos
responsáveis por tomar medidas para corrigir essas irregularidades .
Desde então, fontes do Ministério Público do Distrito Federal e
Territórios (MPDFT) afirmam ainda não ter recebido novas informações
sobre o caso . Continue lendo