Quinta, 21 de julho de 2016
21/07/2016 - 20:27
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Por SindSaúde DF
Marli Rodrigues, presidente do
SindSaúde-DF, depôs hoje (21) na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI)
da Saúde. Durante oitiva, que durou quase cinco horas, a sindicalista
apresentou documentos e novas gravações para análise dos parlamentares,
nos quais denunciou diversas irregularidades dentro do governo, como na
compra do Kit Dengue e no empenho dos marca-passos. No ponto mais
polêmico de sua fala, Marli apresentou um ‘organograma’ que detalha uma
rede de corrupção com recursos da Saúde.
Marli ressaltou que todos os documentos, áudios e degravações encontram-se em poder do Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT) e do Ministério Público de Contas, órgãos nos quais também foi convocada a prestar esclarecimentos e ontem (20) foi ouvida por mais de nove horas. “Foram entregues mais de dez mil páginas de documentos, outras incontáveis de degravações e cerca de 40 horas de gravações”, afirmou. A Câmara, agora, precisa solicitar o material junto aos procuradores que conduzem a investigação.
Marli ressaltou que todos os documentos, áudios e degravações encontram-se em poder do Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT) e do Ministério Público de Contas, órgãos nos quais também foi convocada a prestar esclarecimentos e ontem (20) foi ouvida por mais de nove horas. “Foram entregues mais de dez mil páginas de documentos, outras incontáveis de degravações e cerca de 40 horas de gravações”, afirmou. A Câmara, agora, precisa solicitar o material junto aos procuradores que conduzem a investigação.
Segundo a presidente, a intenção de investigar membros do governo partiu do sucateamento constante e cada vez maior nos hospitais. “Não podemos ver pacientes morrendo sem assistência médica em um país onde impera o SUS”, lamentou.
Após os depoimentos, Marli enalteceu a condução da sessão pelo presidente da CPI e membros. “A postura firme do deputado Wellington Luiz e de parlamentares como Robério Negreiros e Wasny de Roure, foi crucial”, avaliou.
A presidente do SindSaúde-DF deve voltar a falar à CPI após os depoimentos dos demais envolvidos.