Sexta, 15 de julho de 2016
Da Auditoria Cidadã da Dívida
O PLP 257 e a negociação entre União e estados com relação a suas
dívidas escancara cada vez mais a inversão de valores econômicos e
sociais a que nosso país está sujeito. O Governo do Paraná também
caminha para aceitar o acordo com a equipe econômica de “notáveis” de
Michel Temer.
No acordo se estabelece que o estado não poderá dar reajustes ao funcionalismo, exceto na data-base prevista anualmente. O segundo requisito para renegociar a dívida é não aumentar os gastos além da inflação do período.
O jornal a Gazeta do Povo explica que "Na prática, isso quer dizer que o
governo poderá reajustar os salários de forma linear, na data-base.
Entretanto, aumentos extemporâneos e acordos com categorias específicas
passam a ser vetados. Por isso, é improvável que um reajuste acima da
inflação possa ser concedido – uma vez que isso poderia aumentar os
gastos além do estabelecido no acordo.
Em troca, o governo federal deve alongar os prazos para o pagamento das dívidas, e também dará um período de carência. Nos primeiros seis meses, a carência será de 100% – ou seja, o pagamento das dívidas será suspenso, o que representaria R$ 481 milhões a mais nos cofres do governo paranaense. Essa carência será reduzida progressivamente nos meses seguintes, e os pagamentos seriam retomados na íntegra 18 meses após a aprovação do acordo".
O que não se fala em momento algum é que gastos públicos significam serviços sociais e que esse refinanciamento diz respeito em sua quase totalidade a uma dívida do Banco Banestado, comprado pelo Itaú, que foi transferida para o estado e depois refinanciada com a União.
Estamos dando um pequeno fôlego para continuarmos pagando eternamente uma dívida ilegítima. Dívida que passou de R$ 461 milhões para R$ 5,6 bilhões no refinanciamento com o Governo Federal e se excluídos os juros compostos (anatocismo) já foi paga quase 2 vezes.
Leia a matéria completa da Gazeta do Povo sobre a renegociação da dívida do Paraná com a União aqui: http://goo.gl/qGBmwt
Em troca, o governo federal deve alongar os prazos para o pagamento das dívidas, e também dará um período de carência. Nos primeiros seis meses, a carência será de 100% – ou seja, o pagamento das dívidas será suspenso, o que representaria R$ 481 milhões a mais nos cofres do governo paranaense. Essa carência será reduzida progressivamente nos meses seguintes, e os pagamentos seriam retomados na íntegra 18 meses após a aprovação do acordo".
O que não se fala em momento algum é que gastos públicos significam serviços sociais e que esse refinanciamento diz respeito em sua quase totalidade a uma dívida do Banco Banestado, comprado pelo Itaú, que foi transferida para o estado e depois refinanciada com a União.
Estamos dando um pequeno fôlego para continuarmos pagando eternamente uma dívida ilegítima. Dívida que passou de R$ 461 milhões para R$ 5,6 bilhões no refinanciamento com o Governo Federal e se excluídos os juros compostos (anatocismo) já foi paga quase 2 vezes.
Leia a matéria completa da Gazeta do Povo sobre a renegociação da dívida do Paraná com a União aqui: http://goo.gl/qGBmwt