Quarta, 21 de julho de 2016
O pregão está suspenso em função de representações contra o certame
Fontes:Millena Lopes e Francisco Dutra - Jornal de Brasília ////Blog do Sombra
O edital de R$ 555 milhões para a contratação dos serviços de vigilância no Governo do Distrito Federal está parado no Tribunal de Contas do DF (TCDF). O pregão está suspenso em função de representações contra o certame. O Palácio do Buriti pretendia lançar um contrato emergencial com validade até a solução do imbróglio. Não poderá mais. O tribunal proibiu o edital de emergência. Os contratos vigentes começam a expirar ao final deste mês. Em uma conta aproximada, afetam diretamente mais de 3 mil vigilantes.
Segundo o TCDF, a contratação emergencial foi vetada pois o projeto
básico é igual ao edital de licitação suspenso. Mesmas linhas, mesmos
problemas, mesma conclusão. As representações contra a contratação
nascem de empresas do setor. Algumas que inclusive atualmente prestam os
mesmos serviços para o GDF. Neste caso, as peças foram produzidas pela
pela Brasfort Empresa de Segurança Ltda. e pelo Sindicato das Empresas
de Segurança Privada, Sistemas de Segurança Eletrônica, Cursos de
Formação e Transporte de Valores no DF (SINDESP/DF).
Corrida palaciana
A coluna procurou a Secretaria de Planejamento, Gestão e Orçamento
(Seplag), responsável pelo edital. No entanto, não teve resposta até o
fechamento desta edição. Fontes dentro do governo, contaram que o Buriti
mobilizou uma força-tarefa para tentar driblar o impasse na noite de
ontem. No discurso do GDF, a licitação e o contrato emergencial poderão
representar uma economia nos gastos públicos. A promessa do governo era
de que todos os terceirizados serão empregados nos novos contratos. Hoje
mais de 7 mil terceirizados vigiam secretarias, empresas e órgãos
públicos. É uma situação tensa, muito tensa.