Quarta, 27 de julho de 2016
Douglas Corrêa - da Agência Brasil
Por
unanimidade, os três desembargadores da 1ª Turma Especializada do
Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2), no Rio de Janeiro,
decidiram hoje (27) que o empreiteiro Fernando Cavendish, ex-dono da
Construtora Delta, e o empresário Carlos Augusto de Almeida Ramos,
conhecido como Carlinhos Cachoeira, retornem para a prisão. A decisão se
estende aos empresários Adir Assad e Marcelo Abbud e para o ex-diretor
da Delta, Cláudio Abreu.
Os cinco foram presos na Operação
Saqueador, no dia 30 de junho, e levados para o presídio de segurança
máxima Bangu 8, no Complexo de Gericinó, mas foram liberados para
cumprir prisão domiciliar por decisão liminar do Superior Tribunal de
Justiça (STJ).
Cavendish cumpre a medida em sua casa, no Leblon,
na zona sul do Rio, e Cachoeira num hotel em Copacabana, também na zona
sul. A Justiça tinha determinado que os dois e os outros três réus, que
moram fora do Rio, permanecessem na cidade até que o julgamento do
mérito pelo TRF2.
Cavendish, Cachoeira e mais 20 acusados são
réus em ação que corre na 7ª Vara Federal Criminal do Rio. De acordo com
o Ministério Público Federal, o grupo participava de um esquema que
desviou R$ 370 milhões de obras feitas pela Delta Construtora para 18
empresas fantasmas que pertenciam a Assad e a Marcelo Abbud, em São
Paulo, e também a Carlinhos Cachoeira.
As investigações apontaram
que, após repassados pela Delta a empresas de fachada, os valores eram
sacados em dinheiro para impedir o rastreamento da propina entregue a
agentes políticos.
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Lewandowski atendeu ao pedido de transferência feito pela defesa do doleiro. Os advogados disseram ao Supremo que foram informados pela Polícia Federal que o investigado seria transferido para uma sala da polícia localizada no Aeroporto de Brasília, devido a um problema no encanamento da cela atual. Ao decidir a questão, Lewandowski, que está no plantão de recesso do STF, entendeu que a medida atentaria contra os princípios da integridade física e de segurança do preso.
Prisão
De acordo com as investigações, Funaro atuava como operador financeiro do deputado federal afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) no recebimento de propina de empresas interessadas na liberação de verbas do Fundo de Investimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FI-FGTS). O suposto esquema foi delatado pelo ex-vice-presidente de Fundos de Governo e Loterias da Caixa, Fábio Cleto, que também é investigado.
Após a prisão, o advogado de Funaro, Daniel Gerber, disse à Agência Brasil que o doleiro não tem participação nos fatos. “Lúcio Funaro é inocente das acusações que o delator lhe imputa e irá provar inocência no curso do processo. Assim que tivermos acesso aos autos, esperamos demonstrar este equívoco ao ministro e ao Supremo Tribunal Federal.
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Supremo autoriza transferência de Funaro para presídio em Brasília
André Richter - Repórter da Agência Brasil
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo
Lewandowski, determinou hoje (27) a transferência do doleiro Lúcio
Funaro da carceragem da Polícia Federal em Brasília para Penitenciária
da Papuda, também no Distrito Federal. Funaro está preso desde o dia 1º
deste mês, quando foi alvo da Operação Sépsis.Lewandowski atendeu ao pedido de transferência feito pela defesa do doleiro. Os advogados disseram ao Supremo que foram informados pela Polícia Federal que o investigado seria transferido para uma sala da polícia localizada no Aeroporto de Brasília, devido a um problema no encanamento da cela atual. Ao decidir a questão, Lewandowski, que está no plantão de recesso do STF, entendeu que a medida atentaria contra os princípios da integridade física e de segurança do preso.
Prisão
De acordo com as investigações, Funaro atuava como operador financeiro do deputado federal afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) no recebimento de propina de empresas interessadas na liberação de verbas do Fundo de Investimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FI-FGTS). O suposto esquema foi delatado pelo ex-vice-presidente de Fundos de Governo e Loterias da Caixa, Fábio Cleto, que também é investigado.
Após a prisão, o advogado de Funaro, Daniel Gerber, disse à Agência Brasil que o doleiro não tem participação nos fatos. “Lúcio Funaro é inocente das acusações que o delator lhe imputa e irá provar inocência no curso do processo. Assim que tivermos acesso aos autos, esperamos demonstrar este equívoco ao ministro e ao Supremo Tribunal Federal.