Quarta, 24 de agosto de 2016
"A política do PT no governo adaptou-se às instituições submetidas ao capital financeiro, à ditadura do superávit primário e à certas 'alianças' com inimigos..."
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"A política do PT no governo adaptou-se às instituições submetidas ao capital financeiro, à ditadura do superávit primário e à certas 'alianças' com inimigos..."
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PELA RECONSTRUÇÃO DO PT!
ATO DE LANÇAMENTO, 19 DE AGOSTO DE 2016, SEDE NACIONAL DO PT
Submetemos os seguintes pontos a um diálogo itinerante pelo país:
· O golpe do impeachment criou uma situação de emergência para o povo brasileiro.
· Os petistas, muitos trabalhadores e amplos setores populares se perguntam: como chegamos a isso?
· O golpe expôs as contradições dos 13 anos de governo que também contribuiu para levar a essa derrota.
· O imperialismo, materializado nas instituições de dominação, no Brasil como no resto do mundo, aperta o cerco: hoje mesmo vemos na América Latina a ofensiva contra a Venezuela.
· Nós reivindicamos as conquistas do povo no último período, de emprego e salário, os programas sociais e o novo marco regulatório do Pré-sal.
· A política do PT no governo adaptou-se às instituições submetidas ao capital financeiro, à ditadura do superávit primário e à certas 'alianças' com inimigos - esta é a raiz da conciliação nestes 13 anos.
· Agora, a solução está na retomada dos compromissos históricos no terreno da defesa do PT, atacado de todos os lados, ameaçado de “extinção” no TSE, inclusive com o companheiro Lula indiciado no STF.
· A Constituinte era - e segue sendo - o meio de superar as instituições corruptas, inclusive o Judiciário, para avançarmos com reformas populares.
· O Judiciário, não questionado desde a Ação Penal 470 ("mensalão"), se revelou instrumento chave do golpe.
· É necessário rearmar o PT com uma plataforma de emergência, liberta das contradições destes 13 anos.
· O PT devia tê-lo feito no Congresso (junho 2015), como propunha o Manifesto de 400 sindicalistas petistas da CUT
· Fora Temer, Nenhum Direito a Menos, hoje, esta é a questão central.
· Neste momento, a CUT discute um movimento de greve geral por Nenhum Direito a Menos. O PT deve se engajar nesse movimento.
· O Fora Temer deve significar também a ruptura com as políticas dos governos federais de "acordo nacional com o PMDB", para uma verdadeira plataforma popular
· O Fora Temer na campanha eleitoral municipal, significa nenhum acordo com golpistas no 1o turno e no 2º turno.
· Defendemos alianças com PCdoB e PSOL, além dos setores populares de partidos como PDT e PSB, e personalidades e lideranças anti-golpistas, com uma plataforma de medidas populares (transporte, saúde, educação, moradia, creches, servidores).
· Reconstruir o PT, começa com o Fim do PED, modelo decalcado das instituições do sistema político corrupto, ao qual o PT se adaptou, e é fator de degeneração do partido.
Convocamos um circuito de Atos nos estados de lançamento e discussão do Manifesto pela Reconstrução do PT. Compareça!
A Mesa do ato, João Felício, dirigente da CUT, Misa Boito, membro do DR PT-SP, Markus Sokol, dirigente do PT e Luiz Eduardo Greenhalgh, fundador do PT.