Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)

segunda-feira, 29 de agosto de 2016

O Brasil na contramão do desenvolvimento humano e social

Segunda, 29 de agosto de 2016
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Em meio aos discursos de crise financeira, limitada capacidade de investimento e necessidade de ajustes fiscais, os cortes em educação seguem em curso. No final de julho deste ano, governo já havia anunciado, no Diário Oficial, cortes de R$ 1 bi em Educação, suspendendo programas de iniciação científica, bolsas do CNPq, verbas para pesquisas, entre outros danos. (Leia mais: http://goo.gl/Kz1vnm)

Agora, a beira do precipício, o governo resolveu dar um passo à frente. Interrompeu o programa nacional de combate ao analfabetismo, que ensinava jovens e adultos a ler e escrever. (Leia mais: http://goo.gl/yAVSVM)

A sensação de que estamos sempre nadando na corrente contrária ao desenvolvimento humano, social e econômico não é mera impressão.

Os Estados Unidos e Europa divulgaram pesquisas mostrando que investimentos em ciência e educação podem trazer retornos econômicos nos momentos de crise, contribuindo também para transformação e inclusão social. (http://goo.gl/WGYwZq e http://goo.gl/7FKOT8).

Como vamos crescer economicamente se continuarmos a destruir e restringir o acesso à educação pública de qualidade? Se seguirmos desestimulando a produção real, com taxas de juros exorbitantes? Sucateando o Sistema Único de Saúde (SUS) com os sucessivos cortes? E jogando milhares de aposentados e pensionistas na sarjeta com o desmonte da Previdência Social?

Enquanto continuarmos a encarar investimentos sociais apenas como gastos públicos, não conseguiremos alterar a lógica perversa de priorização do capital. Para cada novo corte, novo ajuste e reforma anunciado, temos nos bastidores a dívida pública como justificativa.

Pela auditoria de uma dívida que está levando nossos recursos e nossos direitos. Conheça nosso trabalho e venha fazer parte dessa luta. ##auditoriacidadaja