Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)

sexta-feira, 5 de agosto de 2016

Sinpro convoca categoria para manifestação contra o PLP 257 nesta segunda-feira (8)

Sexta, 5 de agosto de 2016
Do Sinpro/DF
O Projeto de Lei Complementar (PLP) 257/2016 – que congela salários e suspende concursos – volta a entrar em discussão no plenário da Câmara dos Deputados na segunda-feira, dia 8/8.

E para barrar este projeto anti-servidor, a CUT, a CNTE e o Sinpro convocam a categoria para uma grande mobilização. A concentração será a partir das 14h, no Anexo II da Câmara. Na terça-feira (9/8), a mobilização continua, com concentração dos(as) trabalhadores(as) às 9h, também no Anexo II.

Na verdade, o PLP 257/16 trata da renegociação das dívidas dos Estados e do Distrito Federal com a União, mas traz como “solução” uma violenta tentativa de retirada de direitos dos servidores públicos. Entre as medidas prejudiciais ao funcionalismo previstas no projeto está a impossibilidade de governadores concederem reajustes salariais no prazo mínimo de dois anos, assim como a suspensão de concursos públicos.

Isso porque o PLP 257/16 propõe mudanças na Lei de Responsabilidade Fiscal, fixando limites para os gastos públicos e determinando a redução das despesas, especialmente as despesas com pessoal.

Destacamos alguns pontos da proposta que nos dão a dimensão da ameaça que ela representa para servidores e o serviço público:

. Congelar aumentos ou ajustes de remuneração;

. Suspender admissão ou contratação de pessoal inclusive nas Empresas Estatais;

. Reduzir em 10% as despesas com cargos de livre provimento;

. Contabilizar as despesas com terceirização de mão de obra e outras formas de contratação nas despesas de pessoal;

. Transferir bens e participações acionárias dos Estados para a União, que fará a alienação, ou, privatização.

“Por tudo o que este projeto representa de retrocesso e de retirada de direitos, temos que fazer uma forte pressão na Câmara. Somente com a nossa mobilização poderemos barrar essa temeridade”, enfatizaram diretores do Sinpro.

NÃO AO PLP 257/2016!