Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)

terça-feira, 2 de agosto de 2016

Sociedade e sindicatos da área da saúde defendem o SUS em Ceilândia. O$ não!

Terça, 2 de agosto de 2016
Do SindMédico
Ação-popular-em-Ceilândia

Mais de 200 pessoas foram atendidas na primeira Ação Solidária pela Saúde Pública promovida pelo Movimento Popular por uma Ceilândia Melhor (MOPOCEM) e os sindicatos da área da Saúde. O Sindicato dos Médicos do Distrito Federal (SindMédico-DF) foi um dos apoiadores de primeira hora. Em parceria com a Associação dos Estudantes de Medicina do Brasil (AEMED) levou voluntários que fizeram aferição de pressão, teste de glicemia e orientações gerais aos pacientes que procuraram as tendas montadas ao lado da Feira Central de Ceilândia, no sábado, dia 30.

Para o estudante Felipe Ferreira Rodrigues, diretor da AEMED, além de favorecer o desenvolvimento acadêmico eventos dessa natureza dão uma experiência importante de contato com o usuário dos serviços de saúde. “É uma experiência bastante positiva, enfatizou.

Além de oferecer os atendimentos básicos, a ação teve como objetivo conversar com a população de Ceilândia sobre a entrega da gestão da Saúde a Organizações Sociais (OSs). A população da cidade foi escolhida para ser cobaia na aventura à qual o governo Rollemberg pretende lançar a rede pública.

Sindicalistas e lideranças comunitárias marcaram posição contra a terceirização da Saúde e usuários revelaram desconfiança em relação aos planos do governo. Viridiano Brito, que é um dos líderes do MOPOCEM, enfatizou a importância de fazer o esclarecimento à população da gravidade da terceirização da saúde pretendida pelo governo.

Para isso, foram distribuídos panfletos com dicas de saúde e de esclarecimento à população. O MOPOCEM garantiu a animação do evento, com a participação de artistas locais durante toda a programação.


A diretoria do SindMédico-DF estuda a realização de ações semelhantes com maior regularidade. “A experiência foi tremendamente positiva tanto pela interação com a comunidade quanto pela cooperação entre as entidades e a campanha contra a implantação das OSs continua”, afirma o presidente do SindMédico-DF Gutemberg Fialho. O vice-presidente, Carlos Fernando, corrobora: “Marcamos posição: OS não!”