Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)

quinta-feira, 27 de outubro de 2016

E a peleja continua . . .

Quinta, 27 de junho de 2016
Do SindSaúde
Por Marli Rodrigues
Como se não bastassem todas as ações orquestradas por este governo contra os servidores, desde o início de sua gestão, resolveram, agora, criminalizar, de modo leviano e irresponsável, os servidores do DF pelo estranho sumiço dos dados do Forponto, da SES. Não restam dúvidas que essa cortina de fumaça, jogada pela paraquedista e subsecretária da SUGEP/SES, Jaqueline Medeiros, e reforçada pelo número 02 do governo, o chefe da Casa Civil, Sérgio Sampaio, é uma tentativa desesperada de desviar o foco da situação real e grave ocasionada pela incompetência e apagão de gestão de Rollemberg.


Ora, querer induzir a sociedade a acreditar que servidores, os quais NÃO têm qualquer acesso ao sistema, poderiam ter sabotado o mesmo para fraudar poucos dias de greve, é subestimar a inteligência do povo. É muito estranho que, no momento em que vazam notícias de investigação em curso no Ministério Público e na CPI da Saúde acerca de supostos esquemas existentes na pasta da Saúde, dentre eles, o pagamento de horas extras, ATESTADOS pelos gestores, os dados do Forponto desapareçam. Querem enganar a quem?

E, para coroar a semana em que se comemora o Dia do Servidor Público (28/10), o governo, através do chefe da Casa Civil, diz que "faltam R$ 76 milhões para fechar a folha de pagamento do mês de outubro". Essa é a HOMENAGEM do governo que foi eleito prometendo VALORIZAR os servidores!  Esse é o maior estelionato, o maior CALOTE dado nos eleitores do DF!!

Numa semana, diz que não vai conceder as incorporações e a isonomia dos servidores da Saúde, bem como o reajuste de algumas categorias, porque a "prioridade era pagar o salário em dia!". Na semana seguinte, dizem que "não sabem se conseguirão pagar os salários!". Os ataques desferidos contra os servidores e a sociedade, com requintes de crueldade, são típicos de regimes fascistas e totalitários!  Acho que nem a psiquiatria explica esse sadismo. De todo modo, estamos vivos e fortes e, parafraseando Euclides da Cunha, "o servidor é, antes de tudo, um forte!"