Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)

sábado, 29 de outubro de 2016

Lúcia amansa Renan: incendiários e bombeiros atuam em Brasília na passagem do cometa Métis que abalou os nervos dos três poderes

Sábado, 29 de outubro de 2016

Temer reunido com Lúcia e Renan:bombeiro.


ARTIGO DA SEMANA

Renan – o piromaníaco – o bombeiro Temer, e o incêndio


Vitor Hugo Soares

O outubro incendiário da política brasileira, em 2016, se aproxima do fim, enquanto o jornalista observa, em retrospectiva, imagens da viagem do presidente Michel Temer e da primeira dama Marcela à Índia e ao Japão, de retorno abreviada em quase 12 horas. Situação de dar pena (ou fazer sorrir, a depender do ponto de vista e humor do observador) ver o mandatário da vez, no Palácio do Planalto, forçado a retornar “em cima do rastro”, como se diz nas barrancas do São Francisco, o rio da minha aldeia. Praticamente sem ter tempo de gozar das delícias da parte final dos périplos oficiais do tipo. No caso, do outro lado do mundo, que o presidente deixou às carreiras para vir descascar novos pepinos neste incorrigível pedaço do lado de baixo do Equador.

De imediato, veio acompanhar, de perto, desdobramentos da prisão de Eduardo Cunha, o poderoso ex- presidente da Câmara dos Deputados, envolvido na Operação Lava Jato, apanhado na capital do país pela PF, e levado ao encontro do juiz Sérgio Moro, em Curitiba. Em menos de uma semana, mal (ou bem?) comparando, Temer parece bombeiro em “plantão de sobreaviso”, que faz das tripas coração na tentativa de apagar o grave fogaréu institucional que o aloprado presidente do Senado, Renan Calheiros, fez grassar em seus domínios. Perturbado, ainda mais, desde a passagem da PF na Operação Métis, braço da Lava Jato, que apavora 7 em cada 10 figurões de Brasília.

Leia a íntegra do artigo no Blog Bahia em Pauta