Quarta, 5 de outubro de 2016
Da Auditoria Cidadã da Dívia
Na maioria das cidades, as eleições se foram e passado esse momento, o governo avança com seu rolo compressor para tentar aprovar as medidas que qualifica como “urgentes para o crescimento da economia e retomada do crescimento econômico”. Mas, para a maioria da população, esse “remédio amargo” representa o rompimento com uma série de direitos previstos na Constituição Federal.
Nesta segunda-feira (3), o presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, esteve na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado para reforçar a necessidade de aprovação de pacotes de ajustes e reformas.
“Embora ainda existam incertezas sobre o crescimento da economia global, especialmente sobre a normalização das condições monetárias nos Estados Unidos, não é provável que esse ambiente favorável dure muito tempo”, afirmou Goldfajn.
SIM, para pressionar parlamentares, ele afirmou que o país precisa aproveitar o momento favorável para as economias emergentes, e isso passaria, inevitavelmente, pela aprovação dos polêmicos e impopulares projetos como a PEC 241, PLP 257 ou do PLS 204.
Enquanto a sociedade civil se mobiliza timidamente para combater o avanço do desmonte do estado de direito, o governo manipula informações para conseguir avançar cada vez mais com a financeirização da economia brasileira.
Ainda nesta segunda-feira, colaboradores da Auditoria Cidadã da Dívida e de outras entidades de classe estiveram no Congresso conversando com parlamentares, assessores e consultores para explicar as armadilhas de projetos como a PEC 241 ou o PLS 204.
Precisamos de mais voluntários para essa luta. Acompanhe nosso trabalho, envie carta aos parlamentares pedindo a rejeição do projeto: https://goo.gl/tMGY24
