Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)

sábado, 8 de outubro de 2016

Salin Siddartha nega autoria de dossiê contra Jaqueline Roriz e Celina Leão


Sábado, 8 de outubro de 2016


Ele exige retratação do Guardian DF, sem prejuízo de possível ação na Justiça.
 

Foto do perfil de Salin Siddartha Martins DinizNo dia 7 do corrente mês de outubro, fui surpreendido por matéria publicada pelo portal Guardian DF, trazendo meu nome como o autor de denúncias contidas em um dossiê acusatório, aparentemente apócrifo, sobre a ex-deputada federal Jaqueline Roriz e a atual deputada distrital Celina Leão. A matéria, sob o título “Na íntegra – dossiê detalha ‘organização criminosa’ na CLDF”, assinada pelo jornalista Elton Santos, afirma que a deputada Celina Leão é “uma” (sic) de meus alvos no dossiê, e que, tendo sido procurado pela reportagem daquele conceituado portal de notícias, preferi “não comentar sobre o assunto”.


Nego veementemente qualquer autoria que possa ser atribuída a mim por tal dossiê. De fato, procurado pelos jornalistas Elton Santos (do portal Guardian DF) e Odir Ribeiro (do Blog Radio Corredor), com eles conversei sobre diversos assuntos, até que, mudando o rumo da interlocução, o Sr. Elton Santos indagou-me, de chofre, se eu tinha conhecimento a respeito de malfeitos da Senhora Jaqueline Roriz e da deputada Celina Leão. Disse-lhe que não poderia declarar nada a respeito de tal assunto, já que não sabia do que se tratava e, quanto à Senhora Jaqueline Roriz, sequer a conhecia bem, pois o único contato que tive com ela foi por ocasião de uma entrevista que me concedeu no Programa Cidade em Foco, que eu mantinha como âncora na Rádio Regional FM Brasília.


Perguntei ao jornalista Elton Santos o porquê de tal inquirição. Respondeu-me ele que não havia motivo algum, apenas estava pesquisando sobre corrupção envolvendo o nome das duas Senhoras a fim de ver se seria possível publicar alguma matéria sobre o assunto, mas que, como achava que eu era bem informado sobre a política do Distrito Federal, resolveu procurar saber se eu conhecia algum envolvimento delas em crime de tal extirpe. Insistiu o repórter mais duas vezes na mesma interpelação, ao que eu voltei a dizer-lhe que não tinha nada a declarar sobre assunto que eu não conhecia.


A conversa, que aconteceu no dia 3 de setembro passado, em torno das 17 horas, transcorreu no restaurante Sanduba’s do Cruzeiro Velho, próximo à minha casa. Ela foi presenciada por Marcelo Virgínio, servidor público da Secretaria de Saúde do DF, a quem chamei como testemunha, pois não tenho o habito de dialogar com jornalistas que me procuram sem que esteja presente uma testemunha. 


Conforme o Sr. Marcelo Virgínio pode atestar, em nenhum momento foi falado por ninguém, naquele encontro, a respeito de qualquer dossiê sobre a Sr.ª Jaqueline Roriz ou sobre a deputada Celina Leão. Neguei-me peremptoriamente a confabular sobre ambas, não só porque não sabia sobre o que se tratava, bem como não gostaria de colocar-me no meio de um possível embate entre o Buriti e a Câmara Legislativa. Além disso, pedi aos jornalistas presentes que não vinculassem meu nome sobre qualquer especulação a respeito das duas dignas Senhoras, já que eu não havia declarado nada a eles, ao que me foi garantido pelos referidos jornalistas que eu ficasse tranquilo porque eram pessoas sérias e que não fariam qualquer “picaretagem” a fim de sensacionalizar o que não era verdade.


Pois bem, qual não foi a minha surpresa quando, no dia de ontem, decorridos 35 dias, li, em Guardian DF, a publicação do jornalista Elton Santos, citando-me como autor das denúncias contidas em um dossiê que acusa as Senhoras Jaqueline Roriz e Celina Leão de improbidades e crimes de malversação ao erário público.


Rechaço com indignação essa acusação mentirosa e maliciosa do referido portal. Até hoje, não fui nem sou autor de denúncias contra qualquer pessoa em dossiê algum. Tenho telefonado para o jornalista Elton Santos, mas ele não tem atendido minhas ligações. Exijo do portal Guardian DF a reparação da matéria quanto à minha pessoa, sem prejuízo de possível ação que eu possa promover em instância judicial.


Matérias produzidas assim, como o fez o Guardian DF, assacando falsidades contra mim, não fazem uma boa prática jornalística e só depõem contra o portal que a editou e contra o periodista que a redigiu.


Cruzeiro-DF, 8 de outubro de 2016


Salin Siddartha Martins Diniz