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(Millôr Fernandes)

quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

SindSaúde joga a isca e gestor morde: sindicato estende varal em protesto por falta de óleo nas caldeiras do HMIB

Quarta, 11 de janeiro de 2017

Rollemberg, pegue um desses lençóis e cubra a sua vergonha!
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Do SindSaúde

SindSaúde joga a isca e gestor empresário morde: sindicato estende varal em protesto por falta de óleo nas caldeiras do HMIB


11/01/2017 - 18:12 // Por SindSaúde DF 
Em protesto contra falta de óleo nas caldeiras, o varal de roupas expõe a falta de compromisso do Secretário de Saúde.
Enquanto o governador se diverte na praia, o centro obstétrico do Hospital Materno Infantil de Brasília (HMIB) amanheceu fechado nesta quarta-feira (11) por falta de material. O SindSaúde-DF esteve na unidade e apurou que não há roupas no setor devido às caldeiras estarem sem óleo e ao atraso no pagamento de empresas terceirizadas, com isso, as peças molhadas estão se acumulando. Além disso, os funcionários da limpeza e vigilância também estão paralisados por falta de salários.
Roupas se acumulam no HMIB
Roupas se acumulam no HMIB

Tentando amenizar o prejuízo aos pacientes, varais foram improvisados para secarem as roupas ao sol.
O diretor administrativo da regional tentou impedir a ação e discutiu com a presidente do SindSaúde-DF, Marli Rodrigues. “É preciso ter uma alternativa para os pacientes. O sol está forte lá fora e estamos secando (as roupas) para atender as urgências. Depois elas serão passadas na calandras. O procedimento é o ideal? Não, não é. Mas não está certo fechar o CO e impedir as mulheres de terem seus filhos, isso é se esquivar da responsabilidade”, criticou Marli. “Tudo isso está sendo causado por falta de pagamento. Enquanto isso, o governador está curtindo na praia. Um absurdo! Rollemberg está cumprindo um protocolo para a implantação das organizações sociais”, finalizou.

Em nota, Secretaria de Saúde informou que o repasse correspondente à dívida do mês de novembro com empresas de vigilância e limpeza deverá ser realizado nas próximas horas. A Pasta reconheceu ainda que há uma dívida de R$ 1,2 milhões com a empresa Papagaio Diesel, responsável pelo abastecimento das caldeiras, referente aos meses de outubro e novembro. Por este motivo, a dívida foi inscrita em ‘restos a pagar não processados', o que estaria inviabilizando o pagamento das notas.