Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)

sábado, 11 de fevereiro de 2017

Moro mantém Eduardo Cunha na cadeia e dá resposta clara e firme ao “encontro marcado com as alongadas prisões de Curitiba” anunciado por Gilmar Mendes no STF

Sábado, 11 de fevereiro de 2017


ARTIGO DA SEMANA

Mendes x Moro: duelo anunciado sobre prisões da Lava Jato

Vitor Hugo Soares
Engane-se – ou seja enganado – quem quiser: o aneurisma declarado pelo ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha, ao final de seu longo e explosivo depoimento da terça-feira, 7, em Curitiba, deve ser levado em conta e avaliado com atenção e responsabilidade pelas autoridades com dever de cuidar da segurança e integridade do preso da Lava Jato. Cunha, cujo pedido de soltura feito pelos advogados foi negado nesta sexta-feira, ou outro encarcerado qualquer. Poderoso ou não.

Merece observação e análise atentas, igualmente, a “vaia” fabricada nos Estados Unidos, na segunda-feira, 6. Não contra os preocupantes desvarios atrabiliários de Trump, mas para tentar constranger o juiz Sérgio Moro, minutos antes do condutor da maior e mais importante operação contra corruptos e corruptores (públicos e privados) de que se tem registro no Brasil, começar a sua conferência na Universidade de Columbia , em New York, sobre os efeitos e resultados até agora, e o que fazer para não deixar a chama se apagar (saudades do extinto Jornal da Bahia) antes do tempo.