Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)

domingo, 5 de março de 2017

Força-tarefa vê nova ofensiva contra a Lava Jato

Domingo, 5 de março de 2017

Procuradores temem que discurso de que operação atrapalha a economia dê forças a políticos que querem frear as investigações

Por Estadão Foto: Reprodução/Divulgação 
O discurso de que a Operação Lava Jato atravanca a retomada da economia no País, conjugado com a virtual queda de interesse das pessoas sobre o tema do enfrentamento à corrupção e a articulação crescente de políticos emparedados pelo escândalo para aprovar leis de salvaguarda aos investigados, colocaram os procuradores da força-tarefa, em Curitiba, na defensiva.

“Estão tentando um esvaziamento lento e gradual da operação, mas a Lava Jato tem força própria.”

A opinião do mais antigo dos procuradores da força-tarefa, que investiga a corrupção na Petrobrás, Carlos Fernando dos Santos Lima, é fruto de tensão ímpar que tomou o QG da Lava Jato, no sétimo e oitavo andares do Edifício Patriarca, região central de Curitiba, nesse início de 2017.