A coordenadora-médica da UTI Adulto do Hospital
Regional de Santa Maria, Dra. Jamile Thomé, confirma que o clima está
insustentável.
Por Marcelo Moura/Foto: Facebook
Do Blog do Sombra
Com os salários atrasados, profissionais terceirizados que atuam na UTI
do Hospital de Santa Maria podem parar. Na última semana, após o
presidente do Conselho Regional de Medicina do Distrito Federal-CRM/DF,
Jairo Zapata, e a conselheira Martha Zappalá levarem a situação ao
conhecimento do Poder Judiciário, o desembargador James Eduardo Oliveira
emitiu decisão que obrigou o GDF a efetuar um repasse, o que fez com
que a equipe não paralisasse a operação imediatamente.
O risco de parar, no entanto, permanece, uma vez que o parecer era
referente a apenas um mês de salário e os médicos e profissionais da
equipe multidisciplinar estão há quase três meses sem receber.
Nesta semana, nova decisão, a ser tomada pelo juiz Germano Crisóstomo
Frazão, da 5ª Vara de Fazenda Pública do Distrito Federal, vai ser
fundamental para os quase 100 pacientes internados no HRSM, pois caberá a
ele decidir sobre o restante do pagamento aos profissionais.
Por ordem do mesmo juiz, os repasses do GDF foram suspensos no final do
ano passado. Após reivindicações à Secretaria de Saúde pela
regularização dos pagamentos, sem que houvesse um resultado, os
profissionais fizeram pedido coletivo de demissão.
A coordenadora-médica da UTI Adulto do Hospital Regional de Santa
Maria, Dra. Jamile Thomé, confirma que o clima está insustentável.
Agora, cabe ao juiz Germano Crisóstomo emitir a decisão que será
determinante para a continuidade ou não do atendimento aos pacientes.
