Segunda, 15 de maio de 2017
Do Sinpro
O Diário Oficial do Distrito Federal, desta segunda-feira (15/5),
traz a nomeação de 68 professores, dos mais diversos componentes
curriculares.
O número, entretanto, está longe de preencher as vagas abertas pelas
aposentadorias recentes e necessárias para atender à demanda crescente
da sociedade por uma educação de qualidade e para que o sistema público
funcione adequadamente.
Para se ter uma ideia, também hoje foram publicadas 79
aposentadorias. De janeiro a maio deste ano, o número salta para 631
professores que saíram do sistema educacional por aposentadoria; isso
sem falar dos casos de falecimento ou daqueles que pediram exoneração.
Em 2016, 1.177 professores se aposentaram. Em outras palavras, as
carências só aumentam.
Vale lembrar que a luta por nomeações é uma luta permanente do
Sinpro. Em todas as reuniões de negociação este tema é recorrente, no
entanto o GDF alega não ter recursos para fazer as nomeações.
Além de vários/as professores/as do concurso de 2013 que aguardam
nomeação, há o pessoal aprovado no concurso de orientador educacional,
realizado em 2014 e homologado em 2015, cujo número de nomeados ainda
continua muito aquém das necessidades da rede pública de ensino. Poucos
foram chamados.
Quanto ao concurso de 2013 para professor/a, que foi prorrogado por
mais dois anos, irá perder a validade no dia 2 de junho e até agora o
GDF ainda não nomeou vários/as professores/as de educação física
aprovados/as. Se não houver convocação urgentemente, esses/as
profissionais perderão a oportunidade de ser contratados e isso irá
provocar ainda mais prejuízo à categoria e à comunidade escolar, uma vez
que, no concurso do ano passado, o governo Rollemberg não abriu vagas
para educação física.
O concurso 2013 para professor/a de educação física faz parte do
projeto de expansão das escolas de educação de tempo integral que, no
governo Rollemberg, em virtude da política do choque de
gestão, tem diminuído drasticamente de tamanho e, com isso, tem sido
prorrogada a nomeação dos/as professores/as de educação física.
“Esse concurso, para a rede pública, é um dos mais urgentes e
importantes porque se esses/as professores/as não forem contratados/as
agora, pela demora que a SEEDF leva para viabilizar, realizar e
homologar outro concurso, ficaremos, a partir do segundo semestre deste
ano e pelos próximos dois anos, sem professores/as de educação física”,
afirma Cláudio Antunes, diretor de Imprensa.