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(Millôr Fernandes)

quinta-feira, 29 de junho de 2017

MP denuncia distritais réus na Drácon por improbidade administrativa

Quinta, 29 de junho de 2017
Do Blog do Sombra
MP denuncia distritais réus na Drácon por improbidade administrativa
Segundo os promotores, eles “violaram os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade às instituições a que estavam vinculados”.
Por Maria Eugênia, Mirelle Pinheiro e Manoela Alcântara/Daniel Ferreira/Metrópoles
Os cinco deputados distritais investigados pela Operação Drácon têm mais um motivo de preocupação. O Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT) decidiu denunciar Celina Leão, Raimundo Ribeiro (ambos do PPS), Julio Cesar (PRB), Bispo Renato Andrade (PR) e Cristiano Araújo (PSD) por improbidade administrativa. Em março, os parlamentares se tornaram réus na denúncia de corrupção passiva e, desde então, respondem criminalmente no Judiciário.


Eles são acusados de fazer parte de um esquema de propina em troca de aprovação de emendas na Câmara Legislativa. Também são alvo da denúncia de improbidade o ex-secretário-geral da CLDF, Valério Neves; o ex-secretário executivo da Terceira Secretaria, Alexandre Braga Cerqueira; e o ex-diretor do Fundo de Saúde do DF, Ricardo Cardoso. Todos negam ter participado de atos ilícitos.

A denúncia foi assinada no dia 29 de maio pelos promotores Jairo Bisol, Clayton da Silva Germano, Pedro Dumans Guedes, Ana Cláudia Manso S.O. Rodrigues e Renato Escolin.
De acordo com eles, os acusados causaram dano moral ao Distrito Federal e à população, lesando o patrimônio público, e “violaram os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade às instituições a que estavam vinculados e praticaram ato visando fim proibido em lei”.

Confira um trecho da denúncia:
Reprodução

A 1ª Promotoria de Justiça de Defesa da Saúde (Prosus) e o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) pedem pagamento de indenização de R$ 3 milhões por dano moral, quantia que, segundo eles, seria próxima ao valor da propina solicitada pelo grupo para a liberação das emendas; suspensão dos direitos políticos por oito anos; pagamento de multa civil no valor R$ 6 milhões; e proibição de ocupar cargos ou funções públicas por oito anos.

O pedido foi encaminhado à Vara da Fazenda Pública do Tribunal de Justiça do DF e Territórios (TJDFT).