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(Millôr Fernandes)

sexta-feira, 14 de julho de 2017

Doyle aponta os três cúmplices de Temer que não podem ser reeleitos no DF

Sexta, 14 de julho de 2017
Do Blog do Sombra
Doyle aponta os três cúmplices de Temer que não podem ser reeleitos no DF
"Três deputados pelo DF votaram a favor de Temer e não podem ser reeleitos: Laerte Bessa, Rogério Rosso e Ronaldo Fonseca. São cúmplices", escreveu o jornalista Hélio Doyle; tem toda a razão
Brasília 247 - 14/07/2017 - 10:14:30
Deputado que vota com Michel Temer, considerado corrupto por mais de 80% dos brasileiros, não merece se reeleger, aponta o jornalista Hélio Doyle.

"Três deputados pelo DF votaram a favor de Temer e não podem ser reeleitos: Laerte Bessa, Rogério Rosso e Ronaldo Fonseca. São cúmplices", postou ele, em seu Twitter.


Nesta quinta-feira, uma pesquisa mostrou que 75% dos eleitores não pretendem votar em aliados de Temer.

Abaixo, reportagem da Reuters sobre a votação:

Por Ricardo Brito

BRASÍLIA (Reuters) - Numa vitória do Palácio do Planalto, impulsionada por uma série de troca de cadeiras, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara rejeitou na tarde desta quinta-feira o parecer do deputado Sergio Zveiter (PMDB-RJ) que recomendava a autorização para o Supremo Tribunal Federal (STF) julgar a denúncia contra o presidente Michel Temer por corrupção passiva.

O parecer de Zveiter foi rejeitado por 40 votos a 25, com uma abstenção, a do presidente do colegiado, Rodrigo Pacheco (PMDB-MG).

Desde a semana passada, o governo trabalhou fortemente para garantir a rejeição do texto, com a troca de 13 titulares da CCJ e o estímulo para que quatro cúpulas e lideranças partidárias obrigassem os deputados a votarem a favor do Planalto e o empenho e liberação de emendas parlamentares.

O receio do governo era de que, se o texto do relator fosse admitido, a sugestão poderia contaminar a posição dos deputados em plenário.

Com a derrota do parecer de Zveiter, o presidente da CCJ designou o deputado Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG), que votou pela rejeição e tinha um voto em separado, para fazer o novo texto favorável ao presidente.

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-GO), só colocará em votação o caso se houver a presença de ao menos 342 dos 513 deputados --número mínimo para que a autorização eventualmente fosse aceita. Alguns governistas chegaram a defender que a sessão ocorresse com um quórum de ao menos 257 votos.